O lápis com a ponta quebrada,
Rabisca o que não querem ler,
A vida e tão feita de um nada,
Que dá medo as vezes de ser.
Rabisca o que não querem ler,
A vida e tão feita de um nada,
Que dá medo as vezes de ser.
Quem disse isso não entendeu,
Que toda alma se reconstrói,
E mesmo a noite que escureceu,
No surgir do dia tudo constrói.
As dores riscam e rabiscam,
O papel a tudo aceita,
Mas entre luzes que piscam,
Pra se viver não há receita.
Nem tudo que arde cura,
Mas no passado foi dito,
Que a vida é alegria e tortura,
Tortos caminhos, mundo bendito.
O lápis com a ponta afiada,
Risca o medo e toda a dor,
Há quem se reconstrua do nada,
Há quem se refaça no amor.
Rabiscos não podem falar,
De tudo que o coração sente,
Viver é bem mais que sonhar,
Quem não sente dor só mente.
Mas riscos desenha a vida,
Com suas retas e curvas linhas,
O mundo é tudo que se duvida,
E certeza de tantas coisinhas.
29/11/2018
Que toda alma se reconstrói,
E mesmo a noite que escureceu,
No surgir do dia tudo constrói.
As dores riscam e rabiscam,
O papel a tudo aceita,
Mas entre luzes que piscam,
Pra se viver não há receita.
Nem tudo que arde cura,
Mas no passado foi dito,
Que a vida é alegria e tortura,
Tortos caminhos, mundo bendito.
O lápis com a ponta afiada,
Risca o medo e toda a dor,
Há quem se reconstrua do nada,
Há quem se refaça no amor.
Rabiscos não podem falar,
De tudo que o coração sente,
Viver é bem mais que sonhar,
Quem não sente dor só mente.
Mas riscos desenha a vida,
Com suas retas e curvas linhas,
O mundo é tudo que se duvida,
E certeza de tantas coisinhas.
29/11/2018