Sempre andando
segue o tempo,
Na cidade que não para,
Toda hora, novo momento,
Tudo que não se cura, sara.
Na cidade que não para,
Toda hora, novo momento,
Tudo que não se cura, sara.
Tanto tempo
somado,
Subtraindo tantas vidas,
Tanto deixado de lado,
Quantas cicatrizes e Feridas.
Subtraindo tantas vidas,
Tanto deixado de lado,
Quantas cicatrizes e Feridas.
Se o tempo parasse
agora,
Quem contaria a História,
Sampa por aí, e agora,
Seus sonhos e sua memória.
Quem contaria a História,
Sampa por aí, e agora,
Seus sonhos e sua memória.
A cidade que não
para,
Não para de rir ou chorar,
Mostrando muito a sua cara,
Celebrando ou a protestar.
Não para de rir ou chorar,
Mostrando muito a sua cara,
Celebrando ou a protestar.
Quantos dias,
quanto tempo,
Que a cidade trás em cada peito,
Na Luta conduz cada momento,
Sampa Merece mais Respeito.
Que a cidade trás em cada peito,
Na Luta conduz cada momento,
Sampa Merece mais Respeito.
Esse teatro
municipal da vida,
Mendigando por almas felizes,
Em cada esquina mais querida,
Em seus cantos atores e atrizes.
Mendigando por almas felizes,
Em cada esquina mais querida,
Em seus cantos atores e atrizes.
E se o tempo
parasse,
Milhões de fotos seguiriam,
Nem se cada pedra falasse,
Ainda assim não te calariam.
Milhões de fotos seguiriam,
Nem se cada pedra falasse,
Ainda assim não te calariam.
25/01/2018