A beira do Caminho,
Existia um olhar,
Tão perdido e
sozinho,
Com outros a lhe
vislumbrar.
Pesarosa a mente,
Julgamentos
perdidos,
Pensamento já
inerte,
E estranhos
sorrisos.
No caminho sem rumo,
Tinha tudo mas
sentia falta,
Não de um bem de
consumo,
Mas de uma melodia,
uma pauta.
Rumou a novos desejos,
Espinhos, sonhos e
planos,
Deixou de lado
ensejos,
E juntou seus cacos
de anos,
Floresceu novamente várias vezes,
E se livrando do
efeito passado,
Reconstruiu a
opinião e seus quereres,
Fugindo dos medos e
segredos.
Luta para iluminar a verdade,
Quer refazer novo
caminho,
Seus pés doem com a
realidade,
Mas segue
preparando seu ninho.
Caminha rumo ao desconhecido,
Saltando muros,
quebrando barreiras,
Para encontrar um
rumo, um sorriso,
Ultrapassando nas
buscas, novas fronteiras.
11/02/2017