Seja rápido,
estando em Roma,
Como os Romanos
faça,
Sem sotaque, caia
da cama,
Fale do trânsito,
só de pirraça.
Siga não pare, Louco Motiva,
Em terra de doidos
siga e siga,
Pinte e Apague,
Grite e se cale.
Pare correndo, corra
e prossiga.
Tira esse fone, sai do celular,
Dirija ligando, nem
ligue,
Corra e corra, não pare
de andar,
Sem gírias e não me
"digue".
Estereótipo eterno do Apressado,
Ansiedade sempre a
mil e um,
Barulho as vezes
alto e abafado,
Mas como este lugar
não há nenhum.
Quem aqui vive estranha o tranquilo,
Tudo é tão exato,
apesar dos problemas,
Tudo se acha, seja
isso ou aquilo,
Cidade dos muros,
prédios e dilemas.
Saudosa maloca, à espera do trem,
Em doce garoa, que
acalma a alma.
Mesmo no caos,
Rainha do progresso,
São Paulo é Sampa e
bate-se na palma.
Seus ritmos seus sons, seus longos anos,
Suas buzinas, seus
loucos habitantes,
Berço de tantos
olhares, lugares e planos,
Parabéns Sampa, por
seus milhares de instantes.
25/01/2017