Não se
fechem os olhos,
Sem
sentir o abençoar,
Sem o
maior dos sentidos,
Sem
sentir o que é amar.
Se, se
cerram as pálpebras,
Tantas
vezes pelo dia,
Não se
tornem, vistas cegas,
Os olhos
de quem lê esta poesia.
Há em
tudo magia bela,
Não é
preciso ir tão distante,
Basta
mirar os olhos na janela,
E fitar o
que vê num instante.
Há casas,
pessoas e parques,
Crianças,
jovens e adultos,
Muitos
soltos em seu viver,
Outros
presos a seus Lutos.
Num
piscar de seus olhos,
Podes
despertar um amor,
À
primeira vista, por outros,
Mas na
essência, interior.
Tire a
pressa de seu olhar,
Pois o
correr é enlouquecido,
Só a
calma pode alterar,
O que a
pressa dá por perdido.
Deixa
estar o que não muda,
Planta o
que podes ver crescer,
Que ao
piscar, o olho desnuda,
Os males
que travam ao viver.
23/10/2014