Parei,
Tudo está parado,
Eu sei,
Acelerado.
Estresse inerte, mãos ao ar,
Andando na velocidade zero,
Já nem consigo mais pensar.
Acelerar é tudo que quero.
Se tudo permanece, como está,
É hora de buscar forças urgente
Deixa que a correnteza me leva,
Algo que me reerga movimente.
E eu parado, sou apenas ar
Preciso mover este momento,
O que é o poeta, sem sonhar,
Se não me movo, não sou Vento.
Sua voz vem a meu ouvido,
Mas aqui o som não propaga,
Minha inercia, vácuo perdido,
Mil ideias nesta mente Vaga.
Esperando impulsos do destino,
Já perdido como adulto,
Em rosto de um menino,
Nem me move seu insulto.
E eu parado sou, apenas água,
Preciso mover este instante,
O que é a luz, se não propaga
E escuro com ponto brilhante.
Não me busque, venha me levar,
Não espere, venha me conduzir,
Pois estou, inerte sem sonhar,
Sem saber, pra onde evoluir.
E sem destino não há direção,
Tudo é inercia parado no tempo,
Não há nem vida em um coração,
E a inercia rouba outro momento.
E eu parado, já nem sou fogo
Preciso mover o oxigênio,
Pra sair de mais esse sufoco,
Preciso deixar de ser tão ingênuo.
Parei...
21/08/2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Inercia
Um Maringaense em São Paulo, Apaixonado por Tecnologia, Artes, Cultura Geek, Animes, Natureza e escreve umas coisas por ai!
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Cansei
Cansei dessa gente que mente,
Que finge ser frígida,
Gente que diz que não sente,
Que não tem Prazer na Vida.
Cansei de acordar cedo,
Pensando o erro ser só meu,
Cansei de guardar o medo,
Minha CORAGEM cresceu.
Cansei de te ouvir chorar,
E de só chorar baixinho,
Cansei de pensar pra rimar
Rime-se o Pranto sozinho
Cansei de escarrarem em mim
A sujeira de ser humano,
Não sou perfeito e enfim
Querer ser, seria insano.
De me prantear, estou cansado,
Num desconforto idiota,
Não culpo mais meu passado,
A vida segue reta ou torta.
Cansei de gente que só gasta,
Que não poupa sua própria vida,
Gente que perde e não aposta,
E vive com os dedos nas feridas.
Quero gozar minha vida,
Cada detalhe e importante,
Cansei de gente sofrida,
Que nunca sai da estante.
Talvez isso sejam só versos,
Cansei de me achar ninguém,
Ainda que estejam inversos,
Despertem os cansaços de outrem.
Que a vida seja prazerosa,
Que desperte o nosso desejo,
Que acorde as visões para a rosa,
Que espinhos se vão num beijo.
14/08/2013
Que finge ser frígida,
Gente que diz que não sente,
Que não tem Prazer na Vida.
Cansei de acordar cedo,
Pensando o erro ser só meu,
Cansei de guardar o medo,
Minha CORAGEM cresceu.
Cansei de te ouvir chorar,
E de só chorar baixinho,
Cansei de pensar pra rimar
Rime-se o Pranto sozinho
Cansei de escarrarem em mim
A sujeira de ser humano,
Não sou perfeito e enfim
Querer ser, seria insano.
De me prantear, estou cansado,
Num desconforto idiota,
Não culpo mais meu passado,
A vida segue reta ou torta.
Cansei de gente que só gasta,
Que não poupa sua própria vida,
Gente que perde e não aposta,
E vive com os dedos nas feridas.
Quero gozar minha vida,
Cada detalhe e importante,
Cansei de gente sofrida,
Que nunca sai da estante.
Talvez isso sejam só versos,
Cansei de me achar ninguém,
Ainda que estejam inversos,
Despertem os cansaços de outrem.
Que a vida seja prazerosa,
Que desperte o nosso desejo,
Que acorde as visões para a rosa,
Que espinhos se vão num beijo.
14/08/2013
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Um Maringaense em São Paulo, Apaixonado por Tecnologia, Artes, Cultura Geek, Animes, Natureza e escreve umas coisas por ai!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Era
Da terra,
Do quem me dera,
No templo,
Era uma era.
Era tudo permitido,
E nada era só Quimera,
Existiam os sorrisos,
Na terra do Quem me dera.
E se faltassem motivos,
E a vida fosse severa,
Sempre havia o ombro amigo,
Para enfrentar qualquer fera.
Caso a tristeza presente,
Viesse bater a janelas,
O tempo curaria a gente,
Trazendo mil coisas belas.
Na terra,
Do quem me dera,
A serra,
Jamais se encerra.
E nela se manifestam
A lembrança,
E os que contestam,
A chama esperança.
Espera,
O dia que vai nascer,
A luz acalme as feras,
E a paz possa florescer.
18/07/2013
Do quem me dera,
No templo,
Era uma era.
Era tudo permitido,
E nada era só Quimera,
Existiam os sorrisos,
Na terra do Quem me dera.
E se faltassem motivos,
E a vida fosse severa,
Sempre havia o ombro amigo,
Para enfrentar qualquer fera.
Caso a tristeza presente,
Viesse bater a janelas,
O tempo curaria a gente,
Trazendo mil coisas belas.
Na terra,
Do quem me dera,
A serra,
Jamais se encerra.
E nela se manifestam
A lembrança,
E os que contestam,
A chama esperança.
Espera,
O dia que vai nascer,
A luz acalme as feras,
E a paz possa florescer.
18/07/2013
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sexta-feira, 12 de julho de 2013
Perto
Rebrota o dia sereno,
Orvalho, dia, manhã,
Café, meu doce veneno,
Destino, sabor maçã.
Esse pecado tão doce,
De amar é forte o desejo,
Como se morrer eu fosse,
Sem provar o gosto do beijo.
Enquanto que a criação,
Segue seu dócil caminho,
Já entoa a vida a canção,
Mais vale, o anjo sozinho.
Tão perto, longe, distante,
Pulsa o amanhã, coração,
Disseram, o poeta é errante,
Errante é só a inspiração.
Distância é só temo vazio,
Todo longe e só palavra,
A quem ama o Desafio,
É carregar em si o lar, Casa.
E se faltar um pedaço,
A vida com amor refaz alegria,
Mesmo a distância dura qual aço,
Perto se faz quem é Família.
Tão perto sigo a distância,
Deus faça acontecer o bem,
E distante da relevância,
Lutamos antes do amém.
12/07/2013
Orvalho, dia, manhã,
Café, meu doce veneno,
Destino, sabor maçã.
Esse pecado tão doce,
De amar é forte o desejo,
Como se morrer eu fosse,
Sem provar o gosto do beijo.
Enquanto que a criação,
Segue seu dócil caminho,
Já entoa a vida a canção,
Mais vale, o anjo sozinho.
Tão perto, longe, distante,
Pulsa o amanhã, coração,
Disseram, o poeta é errante,
Errante é só a inspiração.
Distância é só temo vazio,
Todo longe e só palavra,
A quem ama o Desafio,
É carregar em si o lar, Casa.
E se faltar um pedaço,
A vida com amor refaz alegria,
Mesmo a distância dura qual aço,
Perto se faz quem é Família.
Tão perto sigo a distância,
Deus faça acontecer o bem,
E distante da relevância,
Lutamos antes do amém.
12/07/2013
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