sexta-feira, 18 de abril de 2025

Um Deus que Morre

Um Deus que Morre

Em uma frágil presença,
A ponto de ser condenada,
Deidade que desce ao nada,
Em uma humana existência.

Vivo mostra a estrada,
Ensina a real penitencia,
Mostra milagre e vivencia,
A fé faz ser bem alimentada.

Mostra que amar compensa,
Perdoa até a alma condenada,
Lava aos pés ensina e pensa.

Na dor sua alma julgada,
Sofre Divina morte, intensa,
Enquanto incerta mão é lavada.

18/04/2025



Dia Maior

Dia Maior

Santo dia em tradições, 
O povo ao céu condena, 
Qual seria sua real pena, 
Quais seriam as menções.

Justificativa amena, 
Sem carne ou ambições, 
Se controlem os corações, 
Em Via Crucis se reencena.

Mãos lavadas e intenções, 
Uma multidão nada serena, 
Dos que sabiam, pretenções.

Voz em um coro condena, 
Uma entre tantas paixões, 
Nem vê que não era pequena.

18/04/2025






quarta-feira, 16 de abril de 2025

Dito Seja

Dito Seja

Em tudo algo a ser dito
Em um sussuro soprar,
É preciso e bom respirar,
Na calma evita se conflito.

Ser for preciso gritar,
Cuidar da voz do aflito,
Ouvir o dito por bendito,
E no fim se fazer escutar.

Ainda que pareça esquisito,
Talvez um discurso cantar,
Se torne até bom quesito.

Cuidar da voz e do falar,
Escolher cada verso recito,
No melhor tom se manifestar.

16/04/2025



segunda-feira, 14 de abril de 2025

Para Passar

Para Passar

Como não acretitar,
Contra a descrença a fé,
Qualquer distancia a pé,
Passa aos pés pra cansar.

Bebida quente o que é,
Passa em moeda a ganhar,
Verde a colher do plantar,
De quem toda a riqueza é?

De quem pode financiar?
Plantar, colher, pontapé,
Talvez quem beneficiar.

Para bater palmas até,
Quem sabe homenagar,
Lembrar de passar o café.

14/04/2025