Cem Sentidos
Poeta por que escreveste,
Do nada tanta balbúrdia,
Em palavras tao absurdas,
Que mais parecem uma peste.
Talvez sejam vozes surdas,
A gritar antes que se enfeste,
Pelo medo e a dor de um teste,
Pelo amor de oxala tras arrudas.
Grita a poesia desde o agreste,
Repetindo em palavras mudas,
As coisas que ouvir não quiseste.
Talvez elas brotem mudas,
Em uma bela floresta campestre
De arvores das verdades desnudas.
07/05/2024