Nos turbilhoes de minha mente,
Há um campo nublado, cinzento,
Onde nem eu mesmo me aguento,
Não mais culpo a quem nada sente.
Há um campo nublado, cinzento,
Onde nem eu mesmo me aguento,
Não mais culpo a quem nada sente.
Sou grato e sigo a contento
Quem é passado e foi presente,
Sabe não sou nem frio nem quente,
Me acostumei morno e já nem tento.
Afinal grato a quem tente,
Perante este ser já tão lento,
Compreender o que isto sente.
Este emaranhado de um vento,
Vive a cada instante diferente,
A sentir-se gente por momento.
28/11/2021