As vezes jovem no espelho,
Consciente a olhar o futuro,
Inocente do quão era duro,
Outras a me olhar já velho.
Consciente a olhar o futuro,
Inocente do quão era duro,
Outras a me olhar já velho.
Em cada pensamento obscuro,
Eu aquele impaciente fedelho,
Que tanto buscava um conselho,
A Criança com medo do escuro.
Hoje só a meter o bedelho,
Imagino e vejo o mundo ligeiro,
Pensando num mundo parelho.
Em que eu possa estar inteiro,
Ali ao lado de um coelho,
Apenas um um louco chapeleiro.
27/11/2021