quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Divinas Imagens

Criador e criatura mãos unidas,
Postas as mãos em união tudo se fez,
Quantos dias provável que mais que seis,
Qual a ordem pode ser que tu duvidas.

Na Natureza ou nos elementos talvez,
No seres que se conectam plantas e mudas,
Vidas que coabitam, Mestres e Druidas,
Entre regentes de conhecimento e sacerdotes.

Divinas imagens, presentes ate em Judas,
O Divino age até na ausência de dotes,
O homem trai a suas crenças mais oriundas.

A busca pelo conhecimento explica mortes,
E eleva a alma das lamas mais profundas,
Assim a Divindade, forja espíritos fortes.

21/01/2021









quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Futuras Palavras

Se o Futuro a Deus pertence, 
O passado e suas negras correntes,
Ainda assombram muitas mentes,
Perdidas no tempo que se pense.

No ontem no hoje e no que sentes,
Somos atores de um ato circense, 
Onde o medo garante o suspense,
Quando o passado sai dos presentes.

Nulos sonhos sem ancestral que compense,
Quanto tudo se foca no futuro que tentes,
Acaso a vida seria algo que se dispense?

Quantos se foram tentando plantar sementes,
Em busca de algo que a tudo se apense,
Formando os rios de um futuro qual Afluentes.

20/01/2021





terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Vacinados

Pelas janelas saltam sorrisos,
Gritos e até os sons de Panelas,
São ouvidos por outras janelas,
Enquanto se anunciam improvisos.

Ditos como planos sem mazelas,
Doentes as mentes dos indecisos,
Se recusam a manter seus sisos,
Enlouquecendo em ruas e vielas.

Não tomam, querem mostrar juízos,
Enquanto buscam curas paralelas,
Outros só pensam em seus prejuízos.

Que vacinas tornariam mais belas,
As vidas deitadas em tão frios pisos
Em visões de um caos que não vê a elas.


19/01/2021





segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Sem Titulo

Seria um nulo ou um mero desvio,
Sem titulo sem nenhuma nobreza,
Até ausente de qualquer beleza,
Um nada perdido, um seco rio.

Um galho em meio a correnteza,
Uma mosca pousando, arrepio,
Em Algo belo a aquecer o frio,
A flor perdida da mera sutileza.

Um verso sem amor, sem o cio,
Desejo pleno a olhar a natureza,
Algo a preencher o antes vazio.

Um ato simples de pura gentileza,
Olhar ao todo sem perder o brio,
Fazendo este Titulo negar a avareza.

18/01/2021