quarta-feira, 8 de julho de 2020

Qualquer Dia

Num dia qualquer se perguntando,
Que dia sera este tão inesperado,
Enquanto tantos dias vão rolando, 
Dias presentes virando passado. 

Um dia qualquer que alguém esteja,
Se encontrando perdido sem direção,
Em busca de conectar o que deseja,
Com as letras de uma bela canção.

Um dia qualquer mesmo que seja,
Qualquer dia que contenha feira,
Dias comuns em que a vida beija,
As faces de cada pessoa verdadeira.

Um dia comum mesmo tudo passando,
O desejo pulsando com todo o respeito,
Dias que se passam tranquilos desejando,
Ter seu doce olhar repousando no peito.

Qualquer dia para cometer a loucura,
De olhar nos olhos e repetir eu te amo,
Um dia qualquer na busca de uma cura,
Que permita sanar cada defeito humano.

Mesmo passando os dias parecidos,
Nenhum dia se perde ou se desatina,
Comum são os sonhos não vividos,
Incomum seria perde-los na rotina.

Qualquer dia pra pensar no amor,
Qualquer amor pra fazer poesia,
Dia qualquer para enfrentar a dor,
E Qualquer dia para colher a alegria.

08/07/2020



terça-feira, 7 de julho de 2020

Manifestar Ação

A verdadeira rebeldia,
Se manifesta do descontente,
Que ao ler uma poesia,
Percebe o quanto ela é ausente.

Daquele que percebe na fala,
O quanto tanto e só enfeite,
Que vê que no farol as balas,
Não são vendidas por aceite.

Que ergue o véu da fama,
E percebe a sujeira no tapete,
Quanto se vende só por grana,
Quanta gente vive carente.

Sabe que o vicio e a droga,
Nem sempre é o próprio desejo,
Enxerga que nem sempre a toga,
É a unica a jugar o mal ensejo.

A mão que se estende é rebeldia,
Pois percebe as falhas do sistema,
Se manifesta como um nova poesia,
Que fala o que precisa sem dilema.

Voluntariando a levanta quem cai,
Buscando que seja justa a vida,
Levando a boa ação por onde vai,
Percebendo que toda alma é querida.

As panelas manifestam mais se cheias,
A voz é mais forte se não tiver fome,
Sem visitas aos filhos pelas cadeias,
Na manifestação social, miséria some.

07/07/2020



Doce Prazer

Nomeada a bebida dos Deuses,
Fabricada dos frutos do cacau,
Sabor dos deliciosos prazeres,
Agrado  aos paladares sem igual.

Doce, ao leite ou meio amargo,
Misturado até ao próprio café,
Nas papilas parece ate um afago,
E aos astecas era bebida de fé.

Quem conseguiu extrair tal sabor,
Na certa teve uma ótima intuição,
Servida quente ao frio trás calor,
E ha diga que até acelera o coração.

Merece uma barra quem descobrir,
Este segredo que Espanha guardou,
Por anos apos seu sabor conseguir,
E entre os nobres ela o incrementou.

Dizem que o melhor hoje vem da suíça,
Mas hoje possui já muitas misturas,
Aos especialistas em sabor ele aguça,
A criar sabores mil, varias texturas.

Talvez seja mesmo ele presente divino,
Criado de sementes dons da floresta,
E usado ate como moeda em seu destino,
Bela planta com seu nome tom de orquestra.

O Manjar dos deuses de sabor Real,
Com a benção de energia ao combate,
Seria a bebida capaz de afastar o mal?
Pra descobri só saboreando um chocolate.

07/07/2020








segunda-feira, 6 de julho de 2020

Sem Talvez

Ciência explicando a razão,
Talvez não seja tao logico,
Contanto as pessoas então,
Talvez não seja um zoológico.

Bicho contanto pra bicho,
Santa fofoca da floresta,
De onde viria tal capricho,
Quantos convites à festa.

Talvez e apenas talvez,
Não seja tao estatístico,
Cada um espere sua vez,
Eis um dado bem realístico.

Conte tudo que sabe,
Ainda assim ha maldade,
Já que em tudo pois cabe,
Questionar o que é verdade.

Talvez não se possa contar,
Quantas estrelas lá no céu,
Ou grãos de areia a beira mar,
Quão amargo pode ser o fel.

Talvez os números mentissem,
Se soubessem sua função,
Talvez a escravidão abolissem,
Em tempos passados então.

E para enfim contar gente.
Talvez sem fugir deste intuito
Afim de esclarecer a mente,
De estatística se faz um Instituto

06/07/2020