sexta-feira, 5 de junho de 2020

Sem Pular A Fogueira

Quem esperar poderia, 
Que quando junho chegar,
Em casa tanta gente estaria,
E difícil seria comemorar.

As nuances de um mês colorido,
Com seus bailes e bandeirinhas,
Em mascaras o sorriso escondido,
Sem fogueira sem brincadeirinhas.

Nada de Correio elegante,
Contatos só pelas redes,
A família longe, distante,
O mundo atras de  paredes.

Sem pamonha, sem quentão,
Sem cadeia e sem a fogueira,
Que tanto aquece o coração,
Sem festa de cidade inteira.

Sem Antonio, Pedro ou João,
E sem as cantigas, sem quadrilha,
Bandeiras a meio mastro então,
Mesmo assim alegria se partilha.

Sem pular a bela fogueira,
Mas formas diferentes a celebrar,
A vida aquecendo a sua maneira,
Os corações distantes a cantar.

Em suas lives os sanfoneiros,
Na certa vão animar estes dias,
Enquanto corações festeiros,
Já atravessaram tantas pandemias.

05/06/2020



quinta-feira, 4 de junho de 2020

Quanto Mais Tempo

Preserva tuas forças e cuida,
Quanto mais tempo mais certo,
Que o que e preciso em ti muda,
Mais tempo aqui mais Dele perto.

Conserva o que te e concedido,
Pois quanto mais cuidas mais terás,
Quanto mais plantas mais colhido,
E se muito tiver mais partilharas.

Guarda os que te acompanhas,
Conserva os sob suas vibrações,
E vibre por mais alegrias plenas,
Para que  espalhem nos corações.

Conserva o bom alimento,
Que o corpo por si guarda a alma,
Mantem do que é bom o fermento,
E o resto mantem com calma.

Conserva as memorias vivas,
Dos Antepassados e as tuas,
Para que em paz sobrevivas,
E comemores  feliz pelas ruas.

Conserva o amor e tudo vivera,
Pois só nele é possível a criação,
Sem amor nada prosperara
Amando preservas o coração.

Preserva-te do que te destrói,
Assim conservaras o tempo,
Vivo em tudo que se constrói
Pelo que cuidas maior o momento.

04/06/2020


Não se Engane

Aquele chinelo na mão,
Nao foi o que educou,
A vara e os grito sermão,
Por medo apenas calou.

Um sentimento estranho,
Que persegue a vida toda,
A sensação de ser rebanho,
Ir sendo tocado seguir moda.

Medo não define respeito,
E a sequela deixa o ser doente,
O coração pulsa fora do peito,
E a sombra do medo na mente.

Agressão nunca resolve nada,
Muito menos no pequeno ser,
A criança deve ser amparada,
Cabe ao adulto compreender.

Aqueles gritos na certa,
Não fossem bem compreendidos,
Trariam uma raiva indireta,
Formaria vários lares perdidos.

Palavras justificam o ato,
E a bronca e mais que xingar
Exemplos convencem do fato,
Diálogos são formas de amar.

Na certa não foi a agressão,
Motivo de bem convencer
Havia algo de bom cidadão
Que lhe convenceu a assim ser.

04/06/2020





quarta-feira, 3 de junho de 2020

Pedalar

Duas rodas e um pedal,
Movimento circular,
Que invenção genial,
Quantos rumos a tomar,

Exercícios pelo parque,
Quantas voltas pelo mundo,
Quantos quilômetros marque,
Do primeiro lugar ao segundo.

Pedalar pelas estradas,
O vento batendo no rosto,
Prazer em varias rodadas,
Alegria, Sustenta o bom gosto.

Alguns a apelidam de magrela,
Outros de bike a nomearam,
Dos bairros nobres a favela,
Muitos com ela já rodaram.

Nos sítios e pelas fazendas,
Transportou muita gente,
De Épocas a tempo passadas,
Ate neste tempo presente.

Um invento tao simples,
Que vai de utilidade a moda,
Em casos mostra seu requinte,
Em outros ela apenas roda.

Eis algo que vira brinquedo,
Mas se move de forma direta,
É alegria em qualquer enredo,
Pedalar a inventada Bicicleta.

03/06/2020