Em sua humilde montaria,
Uma multidão sem igual,
Rendia ao mestre honraria.
Dispunham de vestes e tesouros,
Para que os pés de seu rei tocassem,
Alguns sem ter posses ou ouros,
Colhiam ramos para que agitassem.
E o mestre adentra a habitação
Das multidões e dos poderes,
Sabendo seu destino e missão,
E percebendo quem eram tais seres.
A massa que seguia as manobras,
Os que a seus líderes cegamente seguiam,
O mestre já conhecia tais obras,
E sabia dos capítulos que lhe viriam.
Enquanto corriam os boatos
Chamando lhe de "O Profeta",
Jesus dava aos Apóstolos os Atos,
E aos discípulos a lição indireta.
Que não erga só ramos, a humanidade
Numa hipocrisia a ser reencenada,
Mas que ramifiquem Luz e verdade,
Que a sabedoria não seja crucificada.
Afinal mais de dois mil anos depois,
Algo mais deveria se ter aprendido
Louvores e honras se perdem, pois,