quinta-feira, 2 de abril de 2020

Cândido Chico

Conta a Lenda que lá de Minas,
Surgiu um Menino simples, sofrido,
Levando mais que suas Sinas,
Ouvindo vozes ao pé do Ouvido.

Inocente em suas palavras,
Tinha um consolo a cada mente,
E as estruturas ele abalava,
Com seu discurso mais envolvente.

A mesma lenda éntre outras descrita,
E pelos que o viam eram comprovadas,
Suas palavras tinhas força bendita,
Fossem elas Escritas ou apenas faladas.

Esse Francisco trouxe em seu dom,
Uma sabedoria qual o Candeeiro,
Espalhando Paz e Luz com sua mão,
Compartilhou muito sob um abacateiro.

Escreveu coleções de Livros,
Mesmos com seu pouco estudo,
Deixou boquiabertos os sábios,
Mesmo se dizendo quase Nulo.

Um Francisco, Cândido Xavier,
Instrumento das vozes do além,
Trazendo lições de homem e mulher,
Escrevendo lições de Homens de bem.

Cândido Chico quanta sabedoria,
Deixaste mesmo após sua partida,
Com Emanuel que lhe fez companhia,
E os que lhe acompanharam em sua vida.

02/04/2020



Um Auto Diferente

Abram se as cortinas da vida,
Neste Auto de Olhares sem rumo,
Elevem se os olhares a toda vida,
Abaixem os faróis do consumo.

Perfeição e o que muitos compram,
Porem o que e perfeito neste mundo?
Quem teria criado as coisas que rumam,
Para onde tudo se compara a um fundo.

Neste Auto os personagens diferentes,
Serão chamados sempre muito especiais,
Por sentirem muitas coisas que não sentes,
Por verem na vida detalhes cegos aos demais.

Quem disse que a multidão e boa platéia?
Quem nunca quis se recolher ao reservado,
Acaso não sofreria nunca o herói de odisseia,
Nem ao pensar em suas perdas do passado?

Um auto aqueles que nascem mais únicos,
Com múltiplas características abençoadas,
Eles  precisarão vencer os desafios lúdicos,
Em ritmo que nem sempre tem a mesmas toadas.

Um auto a cada menino maluquinho,
Personagem residente em cada criança,
Que tenham seus Ziraldos no caminho,
A escrever as historias de sua infância.

Um auto a cada rara inteligencia,
Latente no espectro de cada espirito,
As cortinas revelem com toda latência,
Que cada um pode ser, Um Auto Bendito.


02/04/2020






quarta-feira, 1 de abril de 2020

Men Tirinha

Talvez esta seja pra rir,
Pra se publicar no jornal,
Na coluna das Tirinhas,
Uma piadinha internacional.

Os homens encontraram segredos
E resolveram não contar ao mundo,
Alguns da reação diziam ter medo,
Outros se achavam puros contra imundo.

Não contaram a ninguém a verdade,
Até que de si mesmos desconfiaram,
Uns percebiam noutro apenas vaidade,
Outros a própria benção em si aplicaram.

Eles curiosamente, homens e mulheres,
Não enxergavam no outro a confiança,
Guardavam para si garfos e talheres,
Mas não pediam nem comida a vizinhança.

Uns comemoravam as escuras,
A alegria que deviam partilhar,
Apagavam em si as próprias curas,
Por apenas do outros duvidar.

Mentira que seja essa estorinha,
Que não passe se um conto infantil,
A humanidade para a luz se encaminha,
E a mentira dos na de fala já sumiu.

Enquanto os rostos sorrindo se desenham,
A vida já não e mais só uma mera piadinha,
Os risos se multipliquem aos que empenham,
Em prender a falsidade apenas numa tirinha.


01/04/2020




Sim Seriedade

Dizem que Primeiro de Abril,
E o dia oficial da mentira,
Quem dera qualquer que mentiu,
Só fosse mesmo ao som de tal lira.

Sinceridade mesmo, que fosse,
Que a mentira tenha seus motivos,
Mas uma mentira dói qual coice,
Só não se magoam os não vivos.

Sim seriedade pode ate doer,
Em um primeiro momento,
Mas na certa é melhor saber,
Que ter oculto qualquer tormento.

E a melhor solução para tudo,
Sempre sera muito mais a verdade,
Mesmo que mentir seja algo profundo,
A verdade se conecta muito mais a realidade.

Tudo que e dito as claras,
Ilumina a qualquer ambiente,
Mantem as amizades raras,
E conquista até à intermitente.

A única mentira que vale,
E a de que não contar tudo e ruim,
Que ainda assim ninguém se vale,
E o mundo todo a seriedade diz sim.

Sinceramente a vida com seriedade,
Ainda pode ser muito engraçada,
Sem ofensas, mentiras e maldade,
Seja a vida de verdade Abençoada.

01/04/2020