sábado, 22 de fevereiro de 2020

Saudações a Ironia

Se não fosse a fome, 
Perfeito seria tal tempo,
Em quatro dias a moral some,
Pode tudo esqueçam o templo 

Seria Irônico se não fosse trágico,
Soltar todo o caos como um fim,
Sem nenhum efeito tipo Mágico,
Pra não ter responsabilidade enfim.

Salve a deusa filha de Nix,
Que a tudo pois põe defeito,
Reclamando tal Chatotorix,
Deixa a todos livre direito.

Mas cobra depois a responsabilidade,
Aponta o dedo sobre as feridas,
Mostra nas Cinzas toda a verdade,
E deixa ao destino todas as vidas.

Um rei Momo, doce ironia,
Não deveria ser uma rainha?
Quanta baderna nessa poesia,
Quase um carnaval ou rinha.

Quem mais beber e ficar de pé,
Ganha sua nota máxima sem escola,
Desfila quem passar mais migué,
Até Gíria nesta Farra diz que cola.

E se os parça perguntar gargalhando,
Se tu lembrar o que aconteceu,
Momo sua memória está apagando,
E ironicamente lembrará um amigo seu.

22/02/2020



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Mezzo Mezzo

Das pinturas mais belas,
Entre afrescos e madonas,
O Colorido ilustra as telas,
E a arte não se abandona.

Meio a meio de uma cultura,
Saborosa como suas massas,
Onde chegam elevam a altura,
O vinho brindado em usas taças

Levam pedaços de sua terra,
Seus queijos danças, alegria,
Mesmo sofridos com as guerras,
Seu coração carrega a alegria.

Pisam na uva e nos problemas,
Enfrentam o destino com humor,
No forno queimam os dilemas,
Pra acabar em pizza seja o que for.

Se dizem "Comer é tudo de bom,
Porque trabalhar, nada", piada,
Todos conhece em bom Tom,
A garra firme e forte desta Italianada.

Seus moços, meninas e população,
Distintos onde quer que cheguem
Meio a meio misturam se na nação,
Refazendo suas vidas que seguem.

Com Azeite molho e manjericão,
Saboreiam a criar novo plano,
Dividem pelo mundo seu coração,
Este é o rosto do imigrante Italiano.



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Não diga as Drogas

Um minuto de silêncio,
Por cada lar já desfeito,
Pelo efeito de algum vício,
Ou pelo vício de um, Feito.

E se não houvesse tal droga?  
Outro seria o Escapismo,
O vício e mal e não advoga,
Em causas de dor e extremismo.

Se a Droga ao homem domina,
Onde está o ser racional,
A porta por si não raciocina,
Quem abre e que e o ser genial.

Mas que Droga antes fácil fosse,
Que ninguém a procurasse sóbrio,
Não dessem motivos ao ser da foice,
Pra que viesse Ceifar mais um Óbito.

No vício todos padecem,
Todo vício cansa e desgasta,
Pela vida muitos ainda Tecem,
Uma caminhada longa e basta.

Mas se mal faz a qualquer meio,
Nada te preencherá por inteiro,
Droga alguma planta só um recreio,
Não faça-se semente em um Canteiro.

Se as palavras parecem duras,
Mais duras são as consequências,
Não há só anjos nestas canduras,
Melhor semear a paz, que a Demência.

20/02/2020

Volte a Dizer

O dia de hoje é quem diz:
"Vim te dizer que é vinte",
E lhe cobra como es aprendiz,
Qual teu melhor Requinte.

Que luxo tens deste momento?
Qual teu rumo e teu destino?
Tu livras ou provocas o tormento?
Como tu lidas com o Desatino?

Se por vinte dias corridos,
O teu hoje outra vez se repetisse,
Seriam alegres ou sofridos,
Os momentos que o dia te disse?

Vou te dizer que em volta 
Do que tu plantaste neste agora,
Continua o dia que te exorta,
Muito volta do que foi pra fora.

Vinte de um Fevereiro,
Que nem vai te deixar tão cedo,
Então é bom pensar ligeiro,
E encerrar com uma prece sem medo.

Antes que o Anjo aí Oculto
Encarregado deste dia,
Venha prestar-lhe um culto,
De reescrever loop em poesia.

E abençoe pela falta de Gratidão,
Pra que o dia fique em um print,
Seja grato por cada nova lição,
Que te ensinou este dia Vinte.