terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Que não Encha

E do quase é que se vive,
Torcendo pra que não seja,
Quando as coisas não incríveis,
Insistem a beira da bandeira.

Quase engasgado na garganta,
Um leve transtorno com o lixo,
Mais com quem pior que Anta,
Descartou na rua por Capricho.

Quase foi investido em prevenção,
E nesse meio o povo quase,
Não quis votar em algum charlatão,
Mas se opções optou pela Base.

De quase e que se um pouco triste,
Pois o quase de uns a alguém é certeza,
Por mais que se lute ou se reconquiste,
Eh chato ver o trabalho ir com a correnteza.

O quase deste momento vivido,
Infelizmente já aconteceu uma vez,
E de quase e que se tem sofrido,
Torcendo pra que não ser outro freguês.

Desta corrente que arrasta alguns,
Por incompetência de outros,
Mas sem poder culpar nenhuns,
Pois se o fizer chamam de Loucos.

De quase a torcida fica agora,
Que não se encha de água o seco,
A vida siga normal dentro e fora,
Sem lamas pintando o noturno Afresco.



Complica Dor

Mania chata que tem esse bicho,
De gente chamado, pra complicar,
Transforma dois e dois em cinco,
E pra tudo dá jeito de fila criar.

Já nasce tomando tapa nas costas,
Pois ainda não aprendeu respirar,
E com esse tapinha e que tu choras,
E assim se inicia quase todo caminhar.

Mas tudo se complica em todo lado,
Hora pra entender a tal lógica e razão
Outra hora pra compreender o sagrado,
Bicho gente as vezes parece até Dragão.

Nem parece que existe deve se lenda,
Mas quem viu sabe que cospe fogo,
Tem fala que nem da pra por legenda,
E quando tá em fúria fica mais perigoso.

Quando crianças são uns docinhos,
E muitas vezes quando cresce vira amargura,
Complicado esses seres estranhozinhos,
Que até morrem doentes tendo em si a Cura.

Faz do ferro do ódio sua maior arma,
Sem perceber que aos poucos se mata,
Carrega em sua própria alma o carma,
Mas no diabo joga a culpa como que inata.

Sem perceber quem e o verdadeiro culpado,
Leva a vida com seu discurso Acusador,
Parece nem perceber que presente e passado,
No futuro é o que complica a própria Dor.






segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Olhando por Cima

Dos telhados era a rainha,
Fugia pra falar com os pássaros,
Queria só boa companhia,
E ainda não tinha bons laços.

Arranhava quem via na frente,
Sabe Deus o que na rua passou,
Mas fazia suas gracinhas contente,
Adotada sua nova vida ganhou.

Adotada ganhou nova vida,
Conheceu novos sabores e carinho,
E se viu sendo com amor acolhida,
Conquistando o amor e seu novo ninho.

Ganhou nome e cama etc e Tá Tá,
Alegrou até quem nem sabia,
Nas suas fugas deixou gente a chorar,
Mas nas voltas sua dona sorriu.

Mudou-se e passou seus apertos,
A vida nem sempre é moleza,
Miando entre os erros e acertos,
Aprendeu ver do lar nova beleza.

Companheirinha as vezes exigente,
Como antes, já não mais arranha,
Dizem bicho é melhor do que gente,
E até que a frase não é estranha.

Tem gato que tem o seu charme,
E ela aprendeu e em cima está,
Decretando com carinho enorme,
Ser a Pequena rainha Gata Tatá.





Versos Por Miados

Seres dotados de misticas,
Que de tantos desperta simpatia,
Criaturas que despertam criticas,
Mas muito mais trazem alegria.

Protetores das Energias,

Desde o histórico Egito,
Felinos e suas varias manias,
Na deusa Bast antigo mito.

Eis que em sua inocência,

Alegram lares e famílias,
Doceis Gatos em paciência,
Criam no Mundo suas ilhas.

Quem nunca sorriu a um bichano,

Observando suas brincadeiras,
Animais que vibram ronronando,
Espantando até zicas inteiras.

Basta um miar pra se saber,

Que algo saiu do seu padrão,
Pequenos seres espertos a ver,
Ate o que passa no coração.

De seus humanos protetores,

E fieis companheiros da vida,
Animais belos e conquistadores,
Metáforas da Beleza requerida.

São uns Gatinhos esses seres,

Capazes de recompor o bom humor,
Cumprindo em paz os seus deveres,
Ate ao dormir espalham eles amor.

17/02/2020