terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Lourdes

Uma Senhora de tantos lugares,
Chamada de Mãe Imaculada,
Uma fé e inúmeros olhares,
Aos olhos de quem se encantava.

A menina que lenha buscava,
No silêncio via uma mulher,
De uma gruta ela abençoava,
Com seu olhar num Gran mister.

Naquele vilarejo simples,
Quem acaso iria acreditar,
Que a mãe com seus requintes,
Com sua paz viria abençoar.

Num país de tantos clamores,
No silêncio ela vinha atender,
A voz dos que nos rumores,
Duvidando, deixavam de crer.

Na árida terra, seco chão,
Pelas mãos da menina fez brotar,
Límpida água em pura benção.
Fluido abençoado para Curar.

Por permissão Divina nesta fonte,
Mostrou que o céu no silêncio fala,
Na calmaria iluminou um horizonte,
Com amor de mão que os filhos embala.

Aquela que chamaram imaculada,
Se revela a Bernadete em sua vez,
Mostrando em paz a jovem iluminada,
Que seu abraço chegava até a Lourdes.





Sempre Foram Elas

Esquece essa estória de Agora,
Sempre foram Elas agindo,
Tantas meninas mundo afora,
Sempre com a Ciência interagindo.

Mas a sociedade não deu voz,
E muitas vezes suas ideias,
Foram designadas ao algos,
Pela própria lei roubas delas.

Quantos nomes por trás,
Da ideia de um grande homem,
Quantos gênios não eram mais,
Do que as mães e amas que somem.

Não se somou nesta conta,
As ideias de tantas irmãs,
Que as vezes chamadas de tonta,
Inspirou ideias em forma de afã.

Mas seus nomes foram ocultos,
Pelo ideia de serem tão Amenas,
Deixadas de lado foram até em cultos,
Quantas e quantas deusas e Atenas.

Mas Sempre, sempre foram elas,
Ocultas em sua simplicidade,
Inspirando vidas e novelas,
Mudando o Campo e a Cidade.

E Agora é que um pouco se aceita,
Que são elas que tem suas conquistas,
Sim são elas seja esquerda ou Direita,
Meninas e Mulheres as grandes Cientistas.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Queda d'Agua

Era pra ser só Uma chuva,
Mas a Cidade parou,
A água tomou retas e curvas,
Embaixo de água muito ficou.

Era apenas água caindo,
Uma simples queda d'água,
Ao trabalho tanto iam indo,
Mas muitos ficaram na estrada.

Os rios e córregos choraram,
Em águas que levavam lixo,
Uns preocupados detestaram,
Outros nem sabiam o que era isso.

A cidade como outras chorou,
Prendeu nas ruas o cidadão,
O de mal e o de bem igual tratou,
Nao dava pra fazer distinção.

A água saltou das margens,
Se apossou de vias e marginais,
Deveria ser presa nas imagens,
As consequências quase fatais.

E até foram para alguns,
Tantos seus bens perdendo,
E o preço não será só pra uns,
Mesmo muitos a queda merecendo.

Era apenas a água caindo,
Uma chuva causada pelo tempo,
Uma queda d'água se esvaindo,
Que ficará marcada como Momento.




domingo, 9 de fevereiro de 2020

Domingos

Nem tudo pode ser feito,
Paciência o que da se faz,
Na vida nada e perfeito,
Perfeito só é aquilo que jaz.

Um domingo após o outro,
E os planos seguem a mil,
A gente querendo um ponto,
Enquanto a partida já se partiu.

Quantos planos e a esperança,
Está imagem sempre a última a ir,
Coitada as vezes se cansa,
Outras se atrasa, mas há de seguir.

E os pratos que se come frio,
A deixa pra lá melhor nem comer,
Deixa que toda água segue o rio,
No mar ela chega então segue viver.

E tem mais gente vindo,
Hoje o dia seguiu já vem segunda,
Já se vai o outro domingo,
E a vida segue razão ou profunda.

Mais um pra conta seguem os dias,
Que venha o que é preciso,
Não sejam apenas poesias,
Estes que vão e vem pedindo juízo.

Que os Céus abençoem o entardecer,
O que se pode é o que se faz,
E que seja iluminado cada viver,
Sejam sempre felizes Domingos de paz.