Quantos olhares atentos,
Abracadabra no espelho,
Quanta magia em inventos.
Luzes e lenços nas cores,
De um olhar de criança,
Brotam mágoas e amores,
Mágica se faz toda a Ânsia.
Abra-te então ó Sésamo,
As portas dos sorrisos deslumbrados,
A magia age como um Bálsamo,
Em corações muitas vezes já cansados.
Nas Cartolas e mágicas varinhas,
Mãos hábeis mostram truques belos,
Mas a maior das mágicas se encaminha,
Quando se abrem das mentes os castelos.
Príncipes e as mais belas princesas,
Que habitam as mentes dos adultos,
Demonstram suas verdadeiras realezas,
Quando transparecem seus gentis vultos.
Aqueles escondidos sobre as couraças,
De feitiços lançados pra se dizerem fortes,
Efeitos de velhas ilusões de pirraças,
E de um orgulhos digno de pena de morte.
Recorrendo até a Dom Bosco de Turim,
Que Juventude se afaste do Trágico,
E cultive com imaginário Pirlimpimpim.