quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Almanaque

Dos tempos de outrora,
Vagam hoje só lembranças,
Não havia mundo afora,
Muito do hoje até cansas.

Folhas páginas de papel,
Propagava simpatia,
Divertia com cordel,
E das piadas e que se ria.

Trazia publicidades,
Charadas pra adivinhar,
Crendices e verdades,
Nesta páginas podiam estar.

Tônicos para a anemia,
Fortaleçam a apatia,
E o povo lendo sorria,
Em cruzadas palavras dia a dia.

Chamavam de almanaque,
Pequenas doses de informações
Focadas no que se dava destaque.
E distribuía se as populações.

Eram como alguns blogs,
Davam certa liberdade,
Destacando seus enfoques,
Alegando veracidade.

Hoje são apenas memória,
Talvez quase ninguém lembre,
Assim funciona a História 
O povo esquece até quando aprende.

29/01/2020

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Laços

Na longa teia da vida,
Se constrói, o ser humano,
Tocando cada coisa cedida,
E vivendo entre cada plano.

Laços se fazem de ideias,
A vida reflete o que se é,
Famílias são qual colmeias,
Onde se produz a mais doce fé.

Longe da perfeição,
Cada ser contribui como que tem,
Pai, mãe, tio, cunhado ou irmão,
Podem criar um Lar de bem.

A vida tao rápido passa,
Nem tudo dá pra viver,
Conselhos ajudam na massa,
Atalhos que fazem crescer.

Que se liguem as intenções,
Em um no muito bem atado,
Para reunir bons corações,
Nas conquistas do que é desejado.

Amizades e parentescos
Assim e que forma-se o humano,
Todos os atos colorem afrescos,
Nesta pintura sem tela ou panos.

Laços se formam e fortalecem,
A capacidade de mudar o mundo,
Pelos laços os humanos crescem,
E juntos se conhecem a fundo.


28/01/2020




segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Limites

Até onde vai o ser,
Por se achar dono da razão,
Como o Orgulho deixa sem ver,
Até o mais simples coração.

Em nome da Fúria de um Furher,
O que a humanidade já assistiu,
E o quão filosófico foi saber,
Justificando ao ato tão Viu.

Quem é, para julgar, o ser humano,
Acaso se sobrepõe ao seu irmão,
Da razão o poder se achou dono, 
E quanto sangue se derramou ao Chão?

Tantos campos concentraram,
A terrível imagem da morte,
Como um Gás mortal se espalharam,
Conceitos de sul ate ao norte.

E quantos ainda perduram hoje,
Camuflados em Status de nobre,
Enquanto as margens apenas se foge,
Para não ser tratado como pobre.

Doce Amargo orgulho humano,
Que não consegue ver no outro igual,
Religiosamente cria os profanos,
Querendo salvar se propaga um mal.

Quem dera tai triste cena,
Fosse um conto de terror já exausto,
E não um reflexo ainda vivo, que pena,
De paginas da historia, Holocausto.

27/01/2020



domingo, 26 de janeiro de 2020

Prato de Pedra

Ouvindo o canto do mar,
Revendo a máxima da vida,
Tantos ciclos a se renovar,
Ah vida, como es querida.

Contemplar o infinito sem bordas,
Um universo em água salgada,
Onde se ancoram da vida as cordas,
E onde o tudo é quase um nada.

Se as pedras cantam ou choram,
Oráculo de uma bela criação,
Onde passado e presente moram,
A vida se faz na água um embrião.

Pés na areia mentes longe,
O tempo passa mas não voa,
E o coração a beleza tange,
Quando avista a o mar em sua proa.

Terra de indígena habitação
Onde Anchieta pisou,
A beira de uma imensidão,
Refletindo muito do que passou.

Hoje lazer bela praia,
Com sua orla ensolarada,
Num tom de paz que ensaia,
Um canto de paz guardada.

Itanhaém praia bela,
Escondida em litoral,
Amazônia paulista em tela,
Pintada com tom Natural.

26/01/2020