terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Laços

Na longa teia da vida,
Se constrói, o ser humano,
Tocando cada coisa cedida,
E vivendo entre cada plano.

Laços se fazem de ideias,
A vida reflete o que se é,
Famílias são qual colmeias,
Onde se produz a mais doce fé.

Longe da perfeição,
Cada ser contribui como que tem,
Pai, mãe, tio, cunhado ou irmão,
Podem criar um Lar de bem.

A vida tao rápido passa,
Nem tudo dá pra viver,
Conselhos ajudam na massa,
Atalhos que fazem crescer.

Que se liguem as intenções,
Em um no muito bem atado,
Para reunir bons corações,
Nas conquistas do que é desejado.

Amizades e parentescos
Assim e que forma-se o humano,
Todos os atos colorem afrescos,
Nesta pintura sem tela ou panos.

Laços se formam e fortalecem,
A capacidade de mudar o mundo,
Pelos laços os humanos crescem,
E juntos se conhecem a fundo.


28/01/2020




segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Limites

Até onde vai o ser,
Por se achar dono da razão,
Como o Orgulho deixa sem ver,
Até o mais simples coração.

Em nome da Fúria de um Furher,
O que a humanidade já assistiu,
E o quão filosófico foi saber,
Justificando ao ato tão Viu.

Quem é, para julgar, o ser humano,
Acaso se sobrepõe ao seu irmão,
Da razão o poder se achou dono, 
E quanto sangue se derramou ao Chão?

Tantos campos concentraram,
A terrível imagem da morte,
Como um Gás mortal se espalharam,
Conceitos de sul ate ao norte.

E quantos ainda perduram hoje,
Camuflados em Status de nobre,
Enquanto as margens apenas se foge,
Para não ser tratado como pobre.

Doce Amargo orgulho humano,
Que não consegue ver no outro igual,
Religiosamente cria os profanos,
Querendo salvar se propaga um mal.

Quem dera tai triste cena,
Fosse um conto de terror já exausto,
E não um reflexo ainda vivo, que pena,
De paginas da historia, Holocausto.

27/01/2020



domingo, 26 de janeiro de 2020

Prato de Pedra

Ouvindo o canto do mar,
Revendo a máxima da vida,
Tantos ciclos a se renovar,
Ah vida, como es querida.

Contemplar o infinito sem bordas,
Um universo em água salgada,
Onde se ancoram da vida as cordas,
E onde o tudo é quase um nada.

Se as pedras cantam ou choram,
Oráculo de uma bela criação,
Onde passado e presente moram,
A vida se faz na água um embrião.

Pés na areia mentes longe,
O tempo passa mas não voa,
E o coração a beleza tange,
Quando avista a o mar em sua proa.

Terra de indígena habitação
Onde Anchieta pisou,
A beira de uma imensidão,
Refletindo muito do que passou.

Hoje lazer bela praia,
Com sua orla ensolarada,
Num tom de paz que ensaia,
Um canto de paz guardada.

Itanhaém praia bela,
Escondida em litoral,
Amazônia paulista em tela,
Pintada com tom Natural.

26/01/2020




sábado, 25 de janeiro de 2020

Bolachas

Terra do trânsito e das filas,
Das multidões e dos plurais,
Onde tu paga tudo em pilas
E vê multidões nos jornais.

Onde a vida gira voando,
E a regra é manter a direita,
Pelos ônibus e metrô andando,
E o perigo as vezes espreita.

De tantas faces, Um Mundo,
Tantas línguas em uma só,
Em tantos razos, um fundo,
Em meio a poluição e pó.

Mas o mundo de oportunidade,
Reluz em meio a esse Caos,
Tantos de casa tem saudade,
E constroem âncoras a suas Naus.

Aqui Biscoito é bolacha,
E nem adianta teimar, 
Por aqui de tudo se acha,
Até o que nem se imaginar.

Braços abertos,  vida a porta,
Onde tantos constroem futuro,
O tempo varia não Importa,
Onde se destrói qualquer muro.

As quatro estações num dia,
Entre tantas coisas em vários,
Tanta prosa, verso e poesia,
Vivas São Paulo e seus aniversários.

25/01/2020