Passando num tic
tac frenético,
O tempo trás o
tempo das passas,
Entre tantos
dilemas não tão éticos.
Enfeites piscam em
um olhar,
Pessoas pensam em
Presentes,
Sorrisos belos
voltam a Brilhar,
As Festas habitam
nas várias mentes.
Não minta tempo,
pois não há tempo,
Para alguns é verão
para outros Inverno,
Mas faz-se sagrada
uma pausa, momento,
Para se repensar em
algo belo e Terno.
Nasce um menino na
simplicidade
Entre os pobres e
pastores, surgem anjos,
Anunciando a nova luz
da Verdade,
E o Verbo se fez
carne, entre estes arranjos.
O tempo frenético
com tics e tacs,
Dá espaço ao som de
um sino,
Que tocando trás
seus destaques,
Convida a refletir
o que é Divino.
Finda o Ano e
outros vem,
Com seus Magos e
pastores,
Seja aqui ou lá em
Belém,
E preciso se
ofertar bons valores.
Não somente ao doce
Menino,
Mas a aquele que
mostrou o céu de verdade,
Rasgando o
véu do templo tão pequenino,
Para anunciar a
Graça Divina na Humanidade.
05/12/2019