O medo, este que
escondido está,
Assim que caírem as
fichas,
A cara deverá
mostrar, vamos lá.
Defina até onde vão
as dores,
Que neste se defina
o sentimento,
Mesmo que nem tudo
seja flores,
Firme se um tratado
neste momento.
Não dá para viver
sentindo a dor do outro,
Então se ajudar é
possível que se faça,
Mas se não for,
faça se então por outro,
Para que este, em
pó não se desfaça.
Daqui até o
definido limite,
Tudo seja demarcado
com paz,
O futuro jamais lhe
irrite,
De a si um porto
seguro, um cais.
Pegue de si cada partícula,
Semeia sua própria
semente
Para que qualquer
guerra ridícula,
Não atinja jamais a
sua mente.
Seja sua mente o
seu território,
Onde nem ser, nem
espírito domine,
Ouça tudo descarte
o irrisório,
Ao sorrir o que é
triste abomine.
Afinal todos são
donos de si,
A menos que se
desfaçam em feridas,
Cura tuas dores sempre
a Sorrir,
Assinando este
tratado por toda vida.
11/10/2019