Quem dera não
precisar,
Quem dera não visse
o que observei
De flores, não ter
que falar,
Para de flores
dizer que não falei.
Cada dia mais
descrentes,
Esta nuvem dá medo
de olhar,
Mesmo olhando as várias
frentes,
Difícil apático não
acabar.
Não há flores, nem
canhões,
Mas somos feridos
todos os dias,
Por nossas próprias
desilusões,
Pela Ausência das
poesias.
Não dá pra enfeitar
o Medo,
Nem motivar a
covardia,
Mataram os sorrisos
em segredo,
E trancaram nos na
melancolia.
Será que ainda há
tempo,
De lembrar que
somos humanos?
Antes que nos
matemos,
A mando de dos
"Santos Profanos"
Os deuses que
elegemos no Olimpo,
Estão assistindo
nossa ruína,
Fazendo piada deste
Limbo,
Que Criaram com sua
propina.
Se não falarmos de
flores,
Talvez a semente não
brote,
Sem a Luz não
existem cores,
Ilumine se então
cada mente.
29/03/2017