sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Espaço Continuo


Parado tudo parado,
Descanso, tudo descansa,
Dia de repouso passado,
Perdida a mente se cansa.

Pensa e se nada faz,
Repousa para e reflete,
Espelho então se desfaz,
Reflexo do que não compete.

Incompetente mentira,
Nada para no contínuo,
Para alguns só se retira,
A pressa e o oportuno.

Contínua dúvida da razão,
Só é certo a necessidade,
Orquestre-se nova canção,
Para não cessar a continuidade.

Solução tem que vir de momento,
Refeição deixa-se para outrora,
Alimenta se o sistema no intento 
De se recorrigir o que era agora.

Cortes no tempo e no gramado,
Para compor nova visualização,
Fica a Folga presa no passado,
Continuo Espaço é quase Ilusão.

Para continuar executando,
O que necessário então será,
Continua o Tempo passando,
O que tiver que vir então, virá.

18/11/2016



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Quebra Cabeças

De peças a vida se faz,
De dias que o mundo se vai,
O tempo quem sabe, jamais,
Expande-se tanto quanto contrai.

Viver é uma arte em pedaços,
Montada entre mil tentativas,
Unindo sucessos e fracassos,
De sonhos se monta a vida.

Quebrados os sonhos se juntam,
Cola perto, junto e solta,
Cada peça é teatro dos que lutam,
Cada cortina e uma nova volta.

Recomeço do que não tem fim,
A gente repensa o que quer,
Aprende com quem foi enfim,
A vida é Homem e é Mulher.

E o querer e o doce sabor,.
De beijar a quem se ama,
Da beleza é a eterna cor,
A flor que remonta em seu drama.

Florir e o auge da beleza,
Desmontada é que se faz semente,
Enquanto a alguns é frieza,
A Outros o Belo é o recente.

A beleza só é eterna completa,
Se vista em todos seus planos,
Quebra cabeças são como indireta,
Enxerga quem monta sem enganos.

17/11/2016



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Segredo

Pra que pensar no impossível,
Se tudo possível pode ser,
Pra que imaginar o terrível,
Se o Maravilhoso é melhor viver. 

Atrair tudo de belo,
Sonho, ou algo tangível,
Perder-se em castelo,
Ser rei e ser Elegível.

Venham os Tesouros,
Da vida, do olhar e desejo,
Afaste-se a tempestade,
Eis o eterno ensejo.

Queira mais, mas sem egoísmo,
Foco no centro da busca,
Sem pensar em extremismo,
Olhar demais a luz ofusca.


Guarda pra ti o Fracasso,
Faz dele algo positivo,
Não precisa humor de Aço,
Mas sim estar sempre ativo.

Pronto a fazer de um tropeço,
Chance de Aprendizado,
Demais se perca em arremesso,
Ao longe do que é atrapalhado.

Traga às vidas boas novas,
A quem se reserva um segredo,
A vida é feita de provas,
E a avaliação é enfrentar o Medo.

16/11/2016




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terça-feira, 15 de novembro de 2016

República


Publique-se nos Anais,
Que este não é só um dia,
Registre-se nas formas tais,
Necessárias além da Poesia.

Diga-se de passagem,
Oficialmente sem suspeita,
Que Forças Ocultas interagem,
Interesses se escondem a Espreita.

Que somos apenas peças,
Num xadrez quase sem sentido,
Que sentimos coisas inversas,
Que odiamos todos os partidos.

Quando apenas se decide,
Mudar a ordem de um país,
Sem opção de nenhum revide,
Sem nada que a gente quis.

Publicado nos meios oficiais,
Que Republica agora somos,
Não há mais, menos ou mais,
Por erro d’outrens pagamos.

Forças ocultas mudam o rumo,
Quando querem, deste Estado,
Deixando no estado sem prumo,
Danem se os antes explorados.

Morram os escravizados?
Importa a soberania?
Será que ainda há passados?
Nas Mão de quem os rumos guia?

15/11/2016