A Impressão as
vezes,
E que a Tinta
Acabou,
Nada se vê nos
dizeres,
O que é impresso
restou.
Vida sem medo, Vazio,
Sonho, sono,
Canção,
Entre o Calor e o
frio,
Falsos Olhares em
vão.
Muito discurso ao redor,
Tanto dizem e não
se faz,
Tudo Seria Bem
melhor,
Se houvesse papel
pra Paz.
Elogios a quem se vê,
A vida é só um
detalhe,
Tudo se pode e se
crê,
Pouco se lê,
não se abale.
Mais que Anseio,
Tudo é apenas
rascunho,
Tão bonito, tão
feio,
A vida segue seu
rumo.
Vale o Texto e o poema,
As palavras que
saem do papel,
Tudo é apenas
Dilema,
Tantas palavras numa
Babel.
E a torre de falsos olhares,
Perde-se, sem
comunicar,
Imprime-se em
tantos altares,
O medo de um Falso
Olhar.
26/10/2016
Base de Imagem: Personagem O Coringa (Cinema) |