Em uma saída de
metro,
Tantos rostos,
tantas faces,
Gente que fica e
voltou,
Gente de todas as
classes.
Fulanos, Ciclano e Beltrano,
Tímidos, alegres e
baderneiros,
Gente para
descansar ou passando,
Achados perdidos e
certeiros.
Um dia um ano muito tempo,
A vida segue todo
segundo,
Transporta-se todo
momento,
Pessoas buscando
seu mundo.
Estudantes e sonhadores,
Profissionais e
aprendizes,
Amizades, romances
e amores,
As vidas e suas
crendices.
Ei calma aí maquinista,
Gente não segura a
porta,
Não atrasa nessa
pista,
A corrida que mais
importa.
Sem choro nem vela,
“Bora!” Segue o
trem, pra frente,
Segue a vida
Passarela,
Muitos sonhos dessa
gente.
Segue o trem, que tem corrido,
Lotado de caras em
um rosto,
A vida, e o que
todos tem vivido,
Cada Sonho tem seu
imposto.
24/10/2016
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