segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Ode a Uma rosa

Seu brilho no chão tão cansado,
Aos olhos inspira coragem,
Sua história, lembrança e passado,
Anima aos que contigo interagem.

Tua voz doce canto de rouxinol,
Encanta quando passas nos jardins,
Seu ardor brilha tanto qual o sol,
Tens poder para reanimar a tristes fins.

Sois serena, porém firme e forte,
Doce rosa, de espinhos flamejantes,
Tuas lagrimas curam a qualquer corte
Teus sorrisos são, qual a Fenix, brilhantes.

Tens defesa, porém doce coração,
E teu perfume envolve quem te rodeia,
Dos jardins, és a rainha da emoção,
Mas em silêncio o medo lhe permeia.

Tu és mulher ansiosa pelos frutos,
Ferida pelas armas do desamor,
Quem te olha sabe, tens seus lutos,
Mas não superam a beleza de sua flor.

Tu és menina em teus sonhos,
Princesa de tua eterna juventude,
Tu serás grande, em seus planos,
Que seu viver se faça em plenitude.

Nestes brindes e Odes a teu ser,
Que célebres feliz com brilho vario,
Grato será todo aquele que lhe conhecer,
Rosa Lin, Feliz seja, seu Aniversário.

17/10/2016

Base de Imagem: Arquivo Pessoal

domingo, 16 de outubro de 2016

Quanta Gente

Flores sim, delas eu falei,
E nas ruas quanta gente,
Sem ver beleza eu sei,
Sem sorrisos, Ausente.

Eles riem, mas não amam,
Infelizes em seus mundos,
Solitários proclamam,
Em seus prantos profundos.

O vazio auto cultivado, 
Em suas almas vazias,
Com a solidão lado a lado,
Se perdem em planilhas. 

Calculando seus medos,
Somatizam o prejuízo, 
Guardado em seus segredos
Exibem falsos sorrisos.

Quem são eles então,
Por que tanta gente perdida,
Onde escondem o coração,
Por que tanta gente sofrida.

Multiplica por mil esse povo,
Que duvida até da sombra,
Mas que repete de novo,
Tanto erro que até assombra.

Quanta gente se achando sábio,
Só sabendo que nada sabe,
Palavras ditas só com o lábio
Quanta mentira ainda aí cabe?

16/10/2016

Base de Imagem: Operários de Tarsila do Amaral

sábado, 15 de outubro de 2016

Essência

Isto ou aquilo é Importante?
O que é para quem, Medo,
Quais livros desta estante?
Trazem da vida o segredo?

Duvidas e incertezas,
Recheiam os pensamentos,
Num doce bolo de Cruezas,
Douradas ao calor de momentos.

Qual a essência da vida?
Do que se faz a sabedoria,
Por que pra alguns é sofrida? 
A vida que devia ser Alegria.

Duas medidas de sonhos,
Três colheres de Desejos,
Extrato de Amor próprio,
Pitadas de Abraços e beijos.

Seria essa a Receita? 
Incerta Certeza do Ser,
Qual o segredo desta Ceita,
Quais os Gurus deste Crer?

E essa Sabedoria,
Pregada como tao exata,
Será prosa ou Poesia,
Sera Bondosa ou Ingrata?

Felicidade e o Essencial?
Seria tao difícil e distante Sorrir?
Tudo só existe Entre Bem e Mal?
Ou o essencial estaria ainda por Vir?


Base de Imagem: O Homem Vitruviano de Leonardo Da Vinci



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Espera, Curta!


Curtas são as horas,
Dias curtos passam rápido,
A vida é feita de Agoras,
Pouca gente enxerga o prado.

Pelas praças pelos bares,
Tanta gente só vê a sexta,
Deixa a vida esquece os lares,
Sai até tonto meio besta.

Cada dia que se passa,
Esquece que o tempo vai,
"Chuta o balde", de pirraça,
"Pé na Jaca" e depois "Ai".

O que será do Manhã,
Festa é bom e quem não gosta?
Mas cada dia tem amanhã,
E nem tudo será só uma aposta.

Viver é um quebra cabeça,
As peças são os momentos,
Há quem, da vida se esqueça,
Depois só vê Sofrimento.

A seu tempo, cada coisa,
Cada passo à sua vez,
A vida é lição em lousa,
Do aprender, se é freguês.

O canto do pássaro é pausa,
Correr menos evita a multa,
A vida é efeito e não causa,
Pense, pare, espere e curta.

14/10/2016