Borboletas infernais,
Levem estas almas perdidas,
Elas que sem fé, não tem paz,
Encenam, vidas sofridas.
Descansa em vida, acalma,
Não perca de vista o horizonte,
A boa fé sopra a folha da palma,
Mas não destrói a rais pivotante.
A batalha não é com o culpado,
Mas sim com a culpa,
A espada não é o cajado,
A arma e sua própria luta.
A alma cortante e afiada,
Rasga as linhas do destino,
A quem crê não há nula jornada,
Toda pedra faz parte do caminho.
A alma fortalece quando luta,
O corpo se esvai quando sofre,
A alma pode refazer sua conduta,
Sem revidar a quem da o golpe.
Perfeito o caminho destes teatros,
O último suspiro se repete em cena,
A alma atravessa a vários atos,
Por vezes é real e outras encena.
Teatro das luzes Desfocadas,
Almas repletas de toda intenção,
Se apresentam na plateias calçadas,