segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Endereçado

Contam Séculos, em História
Non Dvcor Dvco, a frente,
Lembranças, sonhos memória,
Terra de garoa e da Gente.

Locomotiva de emoções,
Arte plena da viveres,
Pintura de sangue, corações,
Aflição de milhões de seres.

Fantasmas transitam nas ruas,
Pessoas sem paciência,
Verdades soltas, nuas e cruas,
Tudo e nada sem clemência.

Cantam suas esquinas,
Falam tanto de sua Garoa,
Suas estações, suas neblinas,
Sua gente é louca, sua gente é boa.

Sampa, de Paulista a Madalena,
Da Augusta ate seus Jardins,
Cidade Tensa, porém serena,
Cidade de princípios e dos fins.

Como não se encantar com apreço,
Pelo destino do trabalho duro,
Terra de muitos mundos Endereço,
Dos projetos que fazem futuro.

Como não cantar, Parabéns,
De tantos sonhos, o refino,
Recanto Liberdade dos Reféns,
Dos sem limites o Destino.


25/01/2016


domingo, 17 de janeiro de 2016

Futuro

Túnel de tempo,
Que há tempos se deseja,
Onde se muda o momento,
Onde se chora ou se beija.

Campo dos fatos,
Semente de anseios,
Destino dos Atos,
Pra alguns, devaneio.

Sorte, preparo do ontem,
O hoje somado ao duro,
Decepção perdas não se contém,
Experiências somadas, Futuro.

O que será? Segredo,
Melhor às vezes não saber,
A emoção supera o medo,
Às vezes arriscar é viver.

Esse paradoxo do que será,
Que assusta, anima e refaz,
Chamada do universo ao que virá,
Isso é o possível e é a Paz.

Uma batalha consigo mesmo,
Espírito solto pra se olhar,
Futuros jogados a esmo,
São apenas um mero sonhar.

O Amanhã é uma incógnita,
Que é problema é solução,
Girem os desejos nesta orbita,
De toda Humana Realização.



17/01/2016´


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Luz Negra

Mundo de Desejos insanos,
Em seu meio de tantos prazeres,
Vivem seres cheios de enganos,
Medos, sofrer... Não são deveres.

Justiça cega de quem acha,
Que sua ideia salva o mundo,
A vida segue nada se encaixa,
Perfeito é o diverso, o profundo.

Desconhecido sonho obscuro,
Além do abismo haverá vida?
Presente parece tão duro,
Pra quem com sofrer lida.

Luz obscura de seus atos,
Verme insano que ego cego,
Não és um Deus perante fatos,
Você é um Eu que eu renego.

A chama não ilumina sem fogo,
O fogo consome o que dá brilho,
Pra confortar sempre morre algo,
Todo destino desgasta o trilho.

Trem sombrio, vida insana,
Passageiros perdidos no olhar,
Falso sorriso ao falso engana,
Toda tristeza tem seu Pesar.

Luz negra do desamor,
Assassina dos anjos viventes,
Escrava és de um vil senhor,
Que compenetra humanas mentes.

07/12/2015


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Recital das Amizades

Numa só panela,
Misture Turmas, e Gente,
Uma pitada de todas elas,
E muita gente inteligente.

Idéias soltas, mentes livres,
Excessos a serem contidos,
Risadas, sonhos deslizes,
Olhares extrovertidos.

Respira, mas não exagera,
Respeito e amores perdidos,
Pode o que não desespera,
Liberados os bons Fluidos.

Gramado escorrega,
Procura se as chaves da vida,
Vale até beijar as cegas,
O tempo voa nessa corrida.

Brilho desejos afloram,
Um brinde ou vários deles,
A música e corpos imploram,
Liberdade, sonhos prazeres.

Água, piscina e sol,
Fantasias e gente que grita,
Loucos? Não peixes sem anzol,
Nadando no que os conflita.

Se o tempo pudesse parar,
Muita gente ali ficaria,
Quebrando cadeiras, sem chorar,
Fazendo valer cada dia...

03/12/2015