Caminho,
destino, Acaso,
Chamado
de vários nomes,
Os dias
seguem descaso,
Sem ter
razão ou sobrenomes.
Peças
encenadas em tom lúdico,
Com suas
sequências repetidas,
Cansam ao
olhar do público,
E aos
atores de suas vidas.
Ficam
mudos, todos correm,
Maldizendo
as segundas, bestas,
Se
esquecem que todo morrem,
Imploram
que cheguem as sextas.
O cansaço
é inerente ao viver,
Quanto
mais intenso maior será,
Não há
cansaço até no prazer?
O bom do
cansaço é o se cansar.
O suado salário,
a balada agitada,
O porre,
a noite quente, tudo cansa,
Mas tudo
isso não valeria de nada,
Se pós
tudo, não houvesse bonança.
Cansaço é
também dadiva divina,
Respeitados
limites do corpo,
E um
misto de emoções que combina,
Desgaste
e satisfação como um todo.
Descansa
o corpo, a mente e a alma,
Na vida,
há para tudo, momentos,
Haverá
Correria, haverá Calma,
Assim como Poesia e Tormentos.
13/04/2015