domingo, 10 de agosto de 2014

Inimigos Privados (Centésimo Poema)

São sessenta segundos,
Se senta e os minutos,
Esvaem-se tão profundos,
Não parando em seus lutos.
Não param de morrer,
Lá se vai mais uma hora,
Os dias, meses, anos, sem ver,
E a culpa da se a quem, Agora?

Se só você não vê,
Não importam as apostas,
Que seu maior inimigo e você,
Então não se de as costas.

Não deixe que ele,
Conte seus segredos,
Ou que te revele,
E fale dos seus medos.
Ao publico pouco importa,
O tempo esta passando,
E ele esta no espelho, à porta,
Outra vez te derrubando.

Converter em aliado,
Reunir pra conquistar,
Manter-se a seu lado,
Aprender a se amar.
Abrir os olhos, sobre a lente,
Vencer seu lado obscuro,
E abrir o peito a mente,
Pra se vencer em seu futuro.

Seu maior inimigo e você,
Basta amar se pra vencer...

1008/2014


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vésperas

O amanhã é tão incerto,
Que você de vésperas, vive,
Não importa o quão perto,
De vésperas é que se sobrevive.

Às vésperas do nascer,
Às vésperas do sonhar,
Às vésperas do viver,
Às vésperas do realizar.

Somos loucos assassinos,
Matamos pessoas em nós,
Somos anjos caídos, mas divinos,
Do hoje, do ontem, e do após.

Já conheci tanta gente,
Que morreu em uma mesma pessoa,
Desde um sorriso inocente,
Até paixão louca e atoa.

De véspera é que se vive,
E já que é preciso que se mate,
Melhor que do mal se prive,
Do que nutrir ódio escarlate.

Vermelho do sangue, do rancor,
Azul véspera da calma e paz,
Prefiro o celeste, amor, a cor,
Que me guie a planejar o que jaz.

Em Sigmas de um doce coreto,
A canção seja um ritmo festivo,
Às vésperas do que não é soneto,
Mas versos que nutrem um ser vivo.

08/08/2014


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Pra falar de Pais

Num mundo de tanta discórdia,
Que tal falar de Pais, de Paz,
E espalhar a uma doce concórdia,
De tudo que a alma Satisfaz.

Falar de quem educa,
De quem sustenta,
Falar de quem da bronca,
E que quem acalenta.

No mundo ha pais e pais,
Todos Passíveis de errar,
Pais que na rua moraram,
Pais que saíram de lá.

Pais que perderam seus pais,
Pais jovens e Pais idosos,
Pais responsáveis até demais,
Pais loucos, pais cuidadosos.

Ha pais que dão Amor,
E outros que querem dar condição,
Pais que geram filhos qual flor,
E Pais que adota com o coração.

Mas ha um Pai entre os pais,
Que inspirar a todos, deveria,
A força Celeste da Paz,
O Pai de toda Sintonia.

Que a todos faz filhos amados,
Protege de todo medo,
Tem poder de Ser Sagrado,
E leva nos braços o aconchego.

06/08/2014


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Imperfectum Pater

Eterna forma dos tempos,
Lições de Terna magia,
Pode o Arauto dos ventos,
Ser maior que o ar da Poesia?

A Eterna herança de Adão,
O desejo, a carne, a vontade,
A loucura, o amor, a Paixão,
Misturados ao barro que arde.

Essa e a Figura Paterna,
O homem e seus Erros,
E o Amor que não governa,
Mas vive no homem guerreiro.

Imperfeito como a nevoa,
Mas capaz de se entregar,
Amando mesmo em trevas,
Docemente a quem lhe inspirar.

Capaz de mudar de vida,
Ate desejos, abandonar,
Pra constituir Família,
E em seu amor a repousar.

Pai palavra Imperfeita,
Atribuída ao ser capaz de amar,
Celeste dom da colheita,
Dos frutos que como Homem Plantar.

Ser Pai é ter este dom,
É ser fraco muitas vezes errar,
É ser Forte e manter o tom
Pra reger a sintonia de amar.

05/08/2014