domingo, 3 de agosto de 2014

Brainstorm

Na minha mente a tempestade,
Forma-se sem ter direção,
Uma Brainstorm que o peito invade,
Querendo dominar, a razão.

Cansei de esperar,
E o amor não chegar,
Cansei de não sorrir,
E me fazerem chorar.
Agora deixa vir,
Quero deixar rolar,
Se não me divertir,
Não ira mais me magoar.

Cansei de viver,
Esperando um romance,
Já não quero sofrer,
Não me apego a qualquer lance.
A amizade e pra valer,
Mas se o amor pede outra chance,
Vai ter que vir, pelo prazer,
De estar junto e a longo alcance.

São tantas idéias perdidas,
Queria mesmo tudo mudar,
Fazer feliz todas as vidas,
Mas isso talvez seja só sonhar.
Não me canso de querer,
Meu sorriso não se esvai,
Mas se cansado esta meu ser,
Abrace-me e junto a gente vai.

Na minha mente a tempestade,
Forma-se sem ter direção,
Um bem estar que o peito invade,
É um abraço forte em meu coração...

03/08/2014


sábado, 2 de agosto de 2014

Crônicas do Querer

Um som que é quase um choro de criança,
Saindo da Rua do Coração em chama,
Um amuleto pra recriar toda esperança,
E um desejo forte, que o hoje inflama.

Destinos cantam num coro canção,
Ao som do hoje e do amanhã,
Pulsa o bater de mais um coração,
Batuque da loucura, envenenada maçã.

Sem contos, sem fadas, sem heróis,
O samba, os pés, o ritmo, o baterista,
O antes, o agora e tudo que será após,
Resta o êxtase, bailar louco pela pista.

Mesmo não sendo aniversario,
Pede o que deseja em sua mente,
Voa o pensamento como pássaro,
Que seja o amanha melhor o presente.

Pelas mãos que batem agora as latas,
Que o destino, ritmista louco, desvairado,
Pelos Céus, que regem ate os vira latas,
Trate de reviver as glorias do passado.

E a alma, que passeia desejosa,
Seja a inspiração do futuro no peito,
Com sua força, calma e generosa,
Traga a superação de todo defeito.

Assim como faz o poeta a poesia,
Que em todo seu desejo, o ser,
Torne vivas as palavras do seu dia,
Escrevendo novas Crônicas do Querer.

02/08/2014


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Passado

Melancolia, olhar pra traz,
Num ou outro olhar, dias a frente,
O medo, o sonho ou a paz,
Coisas que mexem com a mente.

O Futuro o que será,
O que vai ser de toda beleza,
O que o amanha trará,
De onde vira nossa riqueza.

De volta as minas do passado
Garimpando o ouro perdido,
No pensamento alado,
De tudo que já foi sentido.

O grito sai mudo da garganta,
O futuro a Deus pertence,
Feliz é a voz que ainda canta,
E todo aquele que ainda pense.

Leva onde o Destino deixar,
E me entrega o presente,
Seguro e em si confiar,
E recriar o que se sente.

O passado Espelho das almas,
Herança de todo ser vivo,
Fonte é de toda Calma,
E causa de Todo Suicídio.

Deixa a alma voar livre,
Acalma o peito e sorria,
É feliz quem o passado revive,
Pra aprender ou lembrar a alegria.

31/07/2014


terça-feira, 29 de julho de 2014

Prece

Perdoa Poesia ao Pobre,
Que com a boca cheia de rima,
De inspiração da mais Nobre,
Um dia sentiu-se sem clima.

Perdoa quem um dia disse,
Que a poesia não vale nada,
Perdoa da língua a mesmice,
Perdoa tudo, dos que são nada.

Tu que és reflexo do Sim,
Qual a sombra de um viver,
Versos do infinito Fim,
Que inspiram a não morrer.

Que morra então toda a Inveja,
A vergonha, o medo, a dor,
tudo que o mal Almeja,
torne se Luto, frente ao Amor.

Da luz que Ilumina o dia,
Reflita em bem, todo mal,
Se pensas Algo que arrepia,
Torne a ti como bem Genial.

Não é ser qual poetas,
Apenas é ser Ébrio de Sanidade,
Cuspindo palavras Incertas,
Do sentir que o coração invade.

Poesia faça se uma prece,
Aos Anjos do céu e sua canções,
Que a Musica mais Celeste,
Inspire o Perdão aos Corações.

29/07/2014