segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Prólogo

Deveria eu Apenas dizer algo do que se diz?
Fazer Algo do que se faz?
Desejar Algo do que Se Deseja?
Sonhar Algo do que Se sonha?

Tão Vazio e cheio de nada.
O que e o Vento?
Se não o Ar em etéreo Movimento?
Às Vezes Brisa, às vezes intenso.

Pois entre Sonhos Mortos,
Desejos Findos e medos infinitos,
Gozai da desgraça alheia dos fatos,
Oh Ébrios Demônios com seus Gritos.

Mas o Anjo de Trevas que se desfaz outrora,
De Cinzas renasce e neste místico momento,
Prepara-se em sua agora nova forma,
Para se Tornar Ar e mensageiro do Vento.

A poesia, eterna sempre será, dia após dia,
Não importa quantas vezes me matem,
Ela ressurgira em tristeza ou Alegria,
Pois as palavras sempre se refazem.

E eu este pobre ser, Rico de si próprio,
Faço de um argumento, solitário desejo,
Que a Luz sobre este Poeta Sóbrio,
Se faça tão consoladora quanto um beijo.

De Forma que renasça em mim a Dor,
E Unindo em um só Feitiço, Magias,
Devolva junto a meu peito o Amor,
E me traga o Prazer em seguintes dias.

25/11/2013



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ecoar

Ecoa por todos os cantos,
O canto da Negra vertente,
Não há só negros aos prantos,
Pobreza afeta a toda gente.

Ecoa a Consciência Negra,
Que a "Sombria Consciência",
Pode estar mesmo na integra,
Na mente, qualquer descendência.

Entoam se cantos dos povos,
Que as leis se façam valer,
Que ecoe aos mais poderosos,
O anseio de todos em viver.

Ecoa essa raça essa gana,
De um povo que é grande nação,
Que não e só massa insana,
Mas fruto da miscigenação.

Não haja barreiras perdidas,
Respeito se faca bandeira,
Levando as raças sofridas,
Seus sonhos de vida inteira.

Pra que se tornem reais,
Seja de risos, motivo
Que haja a verdadeira paz,
E que o futuro seja emotivo.

Que olhares sintam sem julgar,
Que não condenem sem ciência,
Que façam pelo mutuo amar,
Uma justa, "Negra Consciência".

19/11/2013


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Vento

Eu Vendo,
Tudo que esta aqui,
Vendo,
Um pouco de ti.
Vento,
Faça-me sorrir,
Venta,
Essa dor, longe daqui.
Voa,
Traz-me um amor
Vou,
Acordar desse horror.
Vai,
Não me deixa na mão,
Vá,
Buscar ela então.
Vende-se
Um pouco de mim
Vendo,
Que corro para o fim.
Voa,
Essa brisa tornado,
Volta,
Esse é o lado errado.
Vejo,
Essa serra esse mar,
Vem,
Voando me acordar.
Vento,
De dois faz um só,
Vamos,
Ciclone fazer sem do.
Vendo, vendo,
Vento venta,
Voa, vou,
Vai, vá.
Vende-se, vendo,
Voa, volta
Vejo, vem,
Vento, vamos.
Voo,
Voa, voa,
Vou,

Vuououou...

07/11/2013



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Nefastus Templarius

Sacerdotisas e Cavaleiros,
De uma era que não Existiu,
Espalharam-se aos milheiros,
Pelo seu mundo tão Vazio.

Devotos da Solidão,
Choram uma tristeza criada,
Filhos da deusa depressão,
Buscam a impossível amada.

Templários do vazio coração,
Criam metas sem alcance,
Perseguem doce ilusão,
Amargam-se com todo enlace.

Oferecem de si a outrem,
O que desejam ter de volta,
Mas recebem apenas um amem,
De uma seita pouco Devota.

Atam pesados Fardos pra si,
E esperam que outros carreguem,
Torturam-se até para sorrir,
E veem falsidade onde não tem.

Carrega sobre as suas cabeças,
Tão pequenas nuvens, negras,
Que sua Aura fica espessa,
Os impedindo ate de vê-las.

Usam causa e consequência,
Mas a causa e sempre o outro,
As vezes imploram Clemência,
Mas o que concede acaba morto.

Nova ordem mundial,
Zumbis sem sentimentos,
Falam do bem, vivem o mal,
Não enxergam doces momentos.

Sorriem as câmeras escondidas,
Mas fingem seu mau humor,
Atraem os males das vidas,
Mesmo temendo o terror.

Cavaleiros e Sacerdotisas,
De momentos vários no mundo,
Somos nos e Nossas Divisas,
Entre ao bem, ser fiel ou Imundo.

06/11/2013