terça-feira, 19 de março de 2013

Artesão

No alto divinas mãos,
Esculpem um mundo,
Fixadas em corações,
E felicidade desenhando.

Destas mãos divinas,
Ecoam versos vividos,
Sonhos, prados e campinas,
Criados a imagem de paraísos.

Acaso há maior beleza,
Qual barro que faz brotar
A arte da Natureza,
E tudo que dela ecoar.

Mãos calejadas tecem arte,
Criando de tudo algo novo,
Artesão tem nas mãos em parte,
A arte e cultura de um povo.

Do barro fazem a vida,
Do sonho faz canção,
E de um dia Divinização,
Pois Deus também é artesão.

Felicidades a quem experimenta,
A todos que fazem criação,
De sua mão faz ferramenta,
Da Mais Pura idealização.

Faça-se a paz em uma voz,
E a paz se fez por Canção,
Dos Céus ouviu se Amor após,
Deus Criar a mente do Artesão.

19/03/2013 31/01/2020


segunda-feira, 18 de março de 2013

Reascender

Certo dia umas palavras,
Desceram lá do alto,
Acenderam novas chamas,
Conjugando um novo fato.

E cresceu em graça a chama,
A sabedoria se expandiu,
Chegou aos olhos de Roma,
Altos poderes o ser atingiu.

Olhou para os apagados,
Deixando brilhantes lições,
E iluminou seus passados,
Aqueceu muitos corações.

Mas qual toda chama brilhante,
E sua insistência que teima,
Constatou-se no poder gigante,
Que toda chama arde e queima.

Chama de visão serena,
Que sabia seu destino,
Deixando-se ser pequena,
Crescendo de um menino.

Aceitando o ardor da chama,
Que apagar queriam então,
Professou a fé que inflama,
Questões na alma e coração.

Nem mesmo o beijo traidor,
Nem a lança atravessada,
Puderam apagar seu ardor,
Chama que se espalha na terra.

No tríduo dos dias escuros,
Cerraram o brilho do corpo,
Mas o poder destes muros,
Caíram perante, da alma o fogo.

Transcendendo em festa e Paz,
O reacender da chama da vida,
Uma nova Páscoa que se refaz,
Em cada coração que acredita.

Flores, coelhos, chocolates,
Não confundem o coração,
Mas complementam em partes,
A festa da ressurreição.

18/03/2013


sexta-feira, 8 de março de 2013

Criação Divina

Criada no Éden Divino,
Pelas mãos celestiais,
Da costela do Adão, menino,
Pra ter Direitos iguais.

Não foste tirada dos pés,
Pra que nunca pisem em ti flor,
Nem da cabeça parte és,
Pra ordem não ser, e sim Amor.

Viestes de um corpo, seu meio,
Pra equilíbrio ser à criação,
És rainha, castelo, lar e reino,
Conquistadora pela Emoção.

Inocente, as vezes seu olhar,
Não vê a maldade ao redor,
Mas ao longe é capaz de sonhar,
E anseia aos que ama o melhor.

Sois figura desejada, bela,
Muitos não lhe dão respeito,
Então, intensa ou singela,
Exija sempre, pois é seu Direito.

Plante o que deseja colher,
Ensina a teus filhos a humanidade,
Sois o berço de todo ser,
Podes criar homens de verdade.

Não esqueça que és grande,
Porem ao humano limitada,
Repousa seu corpo descanse,
E cuide-se em sua jornada.

Guarda teu charme, teu calor,
A quem de ti, abraços merecer,
Não chore nem sofra por amor,
Quem ama não deixa sofrer.

Ama a ti MULHER primeiro,
Mostre sua força independente,
Que teu florir não seja ligeiro,
E o amadurecer seja constante.

08/03/2013



quinta-feira, 7 de março de 2013

Quase Meia Noite


Ares negros,  forca  obscura,
Você acha que não foi  perfeito,
Você acha que não tem cura,
Mas olhe seu relógio direito.



Se esvaindo mais um dia,
Perfeição não e só a  flor,
Sem a roseira a poesia,
Delírio do poeta é o amor.



O tapete real no contexto,
Não te fará reinar sobre nada,
Mas a realidade não e um texto,
Sem virgulas, pontos, parada.



Desperta o olhar sem enfeite,
Pronto, ele montara o enredo,
Mesmo que a estrada se estreite,
Menor se fará todo o medo.



Mas, já é quase amanhã,
O tempo conta as horas,
Pra manter a mente sã,
Não se perca, entre agoras.



Quase meia noite, 
Batem os ponteiro,
Dói qual triste acoite,
Não viver por inteiro.



Tantos olhares que nem vi,
Desperdício de mais um dia,
Tantas palavras nem ouvi,
Quanta chances se ter alegria.



Puros ares,  forca  da Vida,
Nova chance pra perfeicão,
Hora de buscar outra saída,
Novo animo pro coracão.



Você nem viu olhe os ponteiros,
Já começa outro amanhecer,
Os quase passam tao ligeiro,
Que nem deixa se perceber.



Basta querer, fitar novo olhar,
Basta saber, que nunca e tarde,
Pro peito arder, e recomeçar,
E que sonhar e viver e uma arte.