Criada no Éden Divino,
Pelas mãos celestiais,
Da costela do Adão, menino,
Pra ter Direitos iguais.
Não foste tirada dos pés,
Pra que nunca pisem em ti flor,
Nem da cabeça parte és,
Pra ordem não ser, e sim Amor.
Viestes de um corpo, seu meio,
Pra equilíbrio ser à criação,
És rainha, castelo, lar e reino,
Conquistadora pela Emoção.
Inocente, as vezes seu olhar,
Não vê a maldade ao redor,
Mas ao longe é capaz de sonhar,
E anseia aos que ama o melhor.
Sois figura desejada, bela,
Muitos não lhe dão respeito,
Então, intensa ou singela,
Exija sempre, pois é seu Direito.
Plante o que deseja colher,
Ensina a teus filhos a humanidade,
Sois o berço de todo ser,
Podes criar homens de verdade.
Não esqueça que és grande,
Porem ao humano limitada,
Repousa seu corpo descanse,
E cuide-se em sua jornada.
Guarda teu charme, teu calor,
A quem de ti, abraços merecer,
Não chore nem sofra por amor,
Quem ama não deixa sofrer.
Ama a ti MULHER primeiro,
Mostre sua força independente,
Que teu florir não seja ligeiro,
E o amadurecer seja constante.
08/03/2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
Criação Divina
Um Maringaense em São Paulo, Apaixonado por Tecnologia, Artes, Cultura Geek, Animes, Natureza e escreve umas coisas por ai!
quinta-feira, 7 de março de 2013
Quase Meia Noite
Ares negros, forca obscura,
Você acha que não foi perfeito,
Você acha que não tem cura,
Mas olhe seu relógio direito.
Se esvaindo mais um dia,
Perfeição não e só a flor,
Sem a roseira a poesia,
Delírio do poeta é o amor.
O tapete real no contexto,
Não te fará reinar sobre nada,
Mas a realidade não e um texto,
Sem virgulas, pontos, parada.
Desperta o olhar sem enfeite,
Pronto, ele montara o enredo,
Mesmo que a estrada se estreite,
Menor se fará todo o medo.
Mas, já é quase amanhã,
O tempo conta as horas,
Pra manter a mente sã,
Não se perca, entre agoras.
Quase meia noite,
Batem os ponteiro,
Dói qual triste acoite,
Não viver por inteiro.
Tantos olhares que nem vi,
Desperdício de mais um dia,
Tantas palavras nem ouvi,
Quanta chances se ter alegria.
Puros ares, forca da Vida,
Nova chance pra perfeicão,
Hora de buscar outra saída,
Novo animo pro coracão.
Você nem viu olhe os ponteiros,
Já começa outro amanhecer,
Os quase passam tao ligeiro,
Que nem deixa se perceber.
Basta querer, fitar novo olhar,
Basta saber, que nunca e tarde,
Pro peito arder, e recomeçar,
E que sonhar e viver e uma arte.
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versos soltos
Um Maringaense em São Paulo, Apaixonado por Tecnologia, Artes, Cultura Geek, Animes, Natureza e escreve umas coisas por ai!
De Repente
Nasceu o dia sem sol,
De repente me achei,
Entre, castelos e tal,
E tudo estranho achei.
Sonho louco, sem sentido,
Historinha, com uma moral,
Pensamento louco, perdido,
Quase vi bem, o que era o mal.
Me falou um mago branco,
Que a visão do mundo é turva,
Enquanto o bom n'é franco,
Todo mal domina a curva.
Na espreita sem poderes,
Me contou um duende,
Poucos cumprem deveres,
A vida não repreende.
De repente o mundo de perto,
Se torna assim, tão previsível,
Parece ser para o esperto,
Tudo tão, quase indiscutível.
Elfos tocam suas flautas mudas,
E a vida toma outro sentido,
Como as pessoas são surdas,
Contou me um anjo caído.
Acham que podem de tudo,
Pedem apenas as vitórias,
Se esquecem que pelo mundo,
Se passam outras histórias.
Monopólio de desejos soltos,
Das magias e seu efeito,
Se um sonho mata outros,
Eis o pesadelo perfeito.
De repente de outro o sonho,
Finda o rumo teu caminho,
Não deseje mal em teu plano,
Ninguém é feliz sozinho.
07/03/2013
De repente me achei,
Entre, castelos e tal,
E tudo estranho achei.
Sonho louco, sem sentido,
Historinha, com uma moral,
Pensamento louco, perdido,
Quase vi bem, o que era o mal.
Me falou um mago branco,
Que a visão do mundo é turva,
Enquanto o bom n'é franco,
Todo mal domina a curva.
Na espreita sem poderes,
Me contou um duende,
Poucos cumprem deveres,
A vida não repreende.
De repente o mundo de perto,
Se torna assim, tão previsível,
Parece ser para o esperto,
Tudo tão, quase indiscutível.
Elfos tocam suas flautas mudas,
E a vida toma outro sentido,
Como as pessoas são surdas,
Contou me um anjo caído.
Acham que podem de tudo,
Pedem apenas as vitórias,
Se esquecem que pelo mundo,
Se passam outras histórias.
Monopólio de desejos soltos,
Das magias e seu efeito,
Se um sonho mata outros,
Eis o pesadelo perfeito.
De repente de outro o sonho,
Finda o rumo teu caminho,
Não deseje mal em teu plano,
Ninguém é feliz sozinho.
07/03/2013
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sexta-feira, 1 de março de 2013
Flor perdida
Em meio a uma Negra Luz,
Esplandece em pleno abandono,
Uma beleza que não seduz,
Perdido qual cão sem seu dono.
Flor sem brilho sem destaque,
Comum como o nada e o tudo,
Navio sem destino, embarque,
Flutuante grito quase mudo.
Das cinzas a Fênix rebrota,
Do medo torto, mais profundo,
O sonho supera a revolta,
E sonhar pode mudar o mundo.
Perdida está a flor do respeito?
Condenada por não ter pressa?
E do obrigado, qual o defeito?
Será que não nos interessa?
Sem raízes, perdida flor,
Não morra, chama não apague,
Permita rebrotar o amor,
Que o medo não se consagre
Cultiva o que lhe faz bem,
Replica o bem que lhe faz,
Para erros não diga amem,
E verás a Luz, terá Paz.
Flor da vida repassas, então,
Deixa florir mesmo imperfeita,
Que o tempo renova coração,
E o que for preciso endireita.
01/03/2013
Esplandece em pleno abandono,
Uma beleza que não seduz,
Perdido qual cão sem seu dono.
Flor sem brilho sem destaque,
Comum como o nada e o tudo,
Navio sem destino, embarque,
Flutuante grito quase mudo.
Das cinzas a Fênix rebrota,
Do medo torto, mais profundo,
O sonho supera a revolta,
E sonhar pode mudar o mundo.
Perdida está a flor do respeito?
Condenada por não ter pressa?
E do obrigado, qual o defeito?
Será que não nos interessa?
Sem raízes, perdida flor,
Não morra, chama não apague,
Permita rebrotar o amor,
Que o medo não se consagre
Cultiva o que lhe faz bem,
Replica o bem que lhe faz,
Para erros não diga amem,
E verás a Luz, terá Paz.
Flor da vida repassas, então,
Deixa florir mesmo imperfeita,
Que o tempo renova coração,
E o que for preciso endireita.
01/03/2013
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