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sábado, 12 de setembro de 2015

Foi Mal

De Orion Cinturão,
Luz das estrelas,
Energias de escorpião,
Desejo de Vê-las.

Eu, tu, nós e o mundo,
Sejam todas os brilhos,
Luz do infinito profundo,
Paz e impulso nos trilhos.

Desejo o motor da vida,
Única razão do universo,
Existência força e lida,
O mundo e o poder inverso.

Mentira, é a face do medo,
Quando a verdade é exposta,
QUAL o real poder do segredo,
Em que face ao ser se desgosta.

Segrega a energia do sonho,
Fazendo ele ser real,
Torna erro teu plano
De fazer do que é bom mal.

Escora com estacas,
A porta de papel sem motivo,
E caladas serão suas bocas,
Dirá seu desejo tornado vivo.

Nada vai além da verdade,
A mentira é sangue azul,
Mas tem a cor escarlate,
Os rumos perdidos a sul.

12/09/2015


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Una a Noite

Estrelas no céu dizem algo,
Aos ouvidos sussurro de amor,
Aos olhos, falam algo próspero,
Ao corpo levam o tremor.

Tu que sois estrela nula,
Que insiste em reaparecer,
Teu nome de onde se anula?
Qual o momento de seu nascer?

Só se abrem portas vazias,
Desespero a quem espera,
Rumo solto, primazias,
Conto insano, bela e fera.

Voz de brilho sem luar,
Lua é nula e Una, escura,
Medo já não existirá,
O belo é ver a luz tão pura.

Perdidos em absorto desconhecido,
Até seriam acreditáveis,
Promessas ao pé do Ouvido,
E outras palavras sonháveis.

Abram se as portas do céu,
Deixa a luz do sol amanhecer,
Descobre a vida deste véu,
Que faz tudo incerto parecer.

Se tudo depois for real,
O sonho não foi em vão,
O dia será algo genial,
Se toda paz virar Canção.

08/09/2015


domingo, 14 de setembro de 2014

Um Sarau no Parque

Será que sara essa ferida,
Sarau de dores em palavras,
Serão loucuras as vidas?
Tão secas estas frases molhadas.

Em quem sentiu, quem sofreu,
Em que rumo isso vai dar,
Quem são eles, quem sou eu,
Que ar é esse a respirar.

Essa tal de inspiração,
Esse resfriado da mente,
Esse espirro do coração,
Esse louco grito indecente.

A poesia não tem status,
Ela ataca a quem pensa,
Vai das metrópoles aos matos,
Vem das esquinas à imprensa.

Poetas são todos loucos,
Românticos de amor por si,
Presos a muito e a poucos,
Amantes de lá, de cá e de aqui.

Sara então essa ferida,
A cicatriz não se apaga.
Mata o medo, viva a Vida,
Deixa essa mão que afaga.

Que passa, que fica, que vai,
E tanto humor, tão genial,
Deixa sair esta voz que é de Pai,
Passar, inspirar, filhos do Sarau.

14/09/2014