Tenho medo, coragem,
Ainda é cedo,
Tão poucos agem,
Tantos segredos.
O ontem o hoje,
O que espero?
Do que se foge,
Qual teu esmero.
Tenho medo,
Do que fui,
Do que serei, cedo,
E o que se inclui.
Ontem e amanhã,
Nem existem aqui,
Se toda mente for sã,
Muito se vai construir.
Medo tu que és rei
Em toda mente guardado,
Fazes estender o que sei.
E te usas presente o passado.
Medo ao ser humano,
É alimento domínio,
Se faz desalento
Ferramenta do desígnio.
Só há segredos, sonhos,
Se a vida permite, atenta,
Se o homem faz seus planos,
E ao insistir ele sempre tenta.
Então, olha o horizonte,
Refaz o brilho do olhar,
Realinha as suas fontes,
Para em quatorze sonhar.
Sem medos
O pensar é vitorioso,
Constroem futuro seus Dedos,
E tudo se faz glorioso.
28/12/2013