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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

No Trânsito

Incrível como passa o tempo,
Num ônibus ou até nos carros,
Como se perdem momentos,
E o desespero não é tão raro.

Tudo que se deseja na certa,
É chegar ao seu destino,
Mas tanta gente se re-inserta,
Uns nem sabem onde estão indo.

Parece qualquer lugar
Onde a cidade dominou,
E na hora de ir descansar,
Muita gente mais se estressou.

Lugares que nem se acredita,
Do nada carros se ajuntam,
E um ritmo lento é o que dita,
O caminho que muitos rumam.

Quem que chegar muito se irrita,
Quem espera mais ainda na certa,
E tem gente que xinga e até grita,
Muita gente até a buzina aperta.

Mesmo sabendo não resolver,
Estão todos no mesmo barco,
Ou melhor na mesma estrada a correr
Numa lentidão desejada ao largo.

E se alguém pergunta o motivo,
Espanta saber e até deixa atônito,
Que todo esse tempo cativo,
Quase nunca se explica no Trânsito.



sábado, 25 de janeiro de 2020

Bolachas

Terra do trânsito e das filas,
Das multidões e dos plurais,
Onde tu paga tudo em pilas
E vê multidões nos jornais.

Onde a vida gira voando,
E a regra é manter a direita,
Pelos ônibus e metrô andando,
E o perigo as vezes espreita.

De tantas faces, Um Mundo,
Tantas línguas em uma só,
Em tantos razos, um fundo,
Em meio a poluição e pó.

Mas o mundo de oportunidade,
Reluz em meio a esse Caos,
Tantos de casa tem saudade,
E constroem âncoras a suas Naus.

Aqui Biscoito é bolacha,
E nem adianta teimar, 
Por aqui de tudo se acha,
Até o que nem se imaginar.

Braços abertos,  vida a porta,
Onde tantos constroem futuro,
O tempo varia não Importa,
Onde se destrói qualquer muro.

As quatro estações num dia,
Entre tantas coisas em vários,
Tanta prosa, verso e poesia,
Vivas São Paulo e seus aniversários.

25/01/2020



sábado, 25 de janeiro de 2014

Para Tudo

Silêncio,
Meus lábios,
Não se calam,
Eu trago a marca da Revolução.

Salve minha São,
São tantos rostos,
Salve Coração,
São Paulo de todos os gostos.

Doce terra da Garoa,
Cidade que não para,
Todos param, gente boa,
Tanto trabalho de se admirar.

Salve SAMPA com chorinho,
E cultura por todos os cantos,
Salve, salve seus meninos,
Que de engraxates tem encantos.

A meiga malandragem paulistana,
Da graça mineira o sorriso nortista,
Sotaques do sul e jeito indígena,
Olhar ítalo ou Oriental, gente Paulista.

Parabéns por sua mistura,
Baião de dois ou de milhares,
Essa são Paulo das Culturas,
Que a cada dia atrai mais Olhares.

Aos que são e aos que,
Se Fizeram Paulistanos.
Feliz seja São Paulo,
Por este e por todos os anos.

25/01/2014