E o cansaço das asas ao bater,
A alegria de no céu poder tocar,
O receio do que pode acontecer.
Liberdade quais os teus limites,
Por que permites tanta maldade,
De onde vem os infinitos convites,
A fazer tudo que manda a vaidade?
Livre acaso e o que não trabalha?
Qual o mérito em menosprezar,
Ao irmão preso ao erro e falha,
Ao assistir não se replica o errar.
Liberdade a mais almeja dadiva,
Ao oprimido o maior dos desejos,
Distorcendo até o sofrer, em raiva,
Dos escravos eis o maior ensejo.
Livres asas que pairam no ar,
Tão comparadas a liberdade,
Tanto viver para se preparar,
Ao peso desta responsabilidade.
Assim como o próprio plainar,
É limitado a habilidade da ave,
Ao homem o que pode alcançar,
Sera limitado a sua Capacidade.
Liberdade plena dádiva divina,
Ligação da plena consciência,
Luz que os bons caminhos ilumina,
Livre são os que tem complacência.
09/07/2020