Em meio a uma Negra Luz,
Esplandece em pleno abandono,
Uma beleza que não seduz,
Perdido qual cão sem seu dono.
Flor sem brilho sem destaque,
Comum como o nada e o tudo,
Navio sem destino, embarque,
Flutuante grito quase mudo.
Das cinzas a Fênix rebrota,
Do medo torto, mais profundo,
O sonho supera a revolta,
E sonhar pode mudar o mundo.
Perdida está a flor do respeito?
Condenada por não ter pressa?
E do obrigado, qual o defeito?
Será que não nos interessa?
Sem raízes, perdida flor,
Não morra, chama não apague,
Permita rebrotar o amor,
Que o medo não se consagre
Cultiva o que lhe faz bem,
Replica o bem que lhe faz,
Para erros não diga amem,
E verás a Luz, terá Paz.
Flor da vida repassas, então,
Deixa florir mesmo imperfeita,
Que o tempo renova coração,
E o que for preciso endireita.
01/03/2013
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sexta-feira, 1 de março de 2013
Flor perdida
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versos soltos
Um Maringaense em São Paulo, Apaixonado por Tecnologia, Artes, Cultura Geek, Animes, Natureza e escreve umas coisas por ai!
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