Mãos a Obra
Mãos calejadas avante,
Mente exausta cansaço e dor,
Tantos resistem por puro amor,
Trabalho, o quanto é dignificante?
Digno de honrar ao seu senhor,
Escravizados pelo total montante,
Das contas em seu saldo gigante,
Que tem que pagar o sonhador.
Um dia para valer o restante,
Toda a modernidade a seu dispor,
Tanta coisa cara, porém interessante.
E seja o trabalho que for,
Que faça valer ainda que ofegante,
Os desejos e lutas de um Trabalhador.
01/05/2024