Andando pelas ruas e estradas,
São anônimos em sua insanidade,
Estacionados pelo cantos e calçadas.
Alguns como o rock seguem o rumo,
Viajam o mundo em grupos numa turnê,
Outros ainda seguem sem um prumo,
Acelerando na procura do que não se vê.
Entregadores na busca de seu sustento,
Cachorros loucos o trânsito costurando,
Seguem a vida a seu jeito e a contento,
O melhor caminho sempre vão buscando.
Sem medo mesmos quando caem,
Levantam se curam e volta as ruas,
De suas almas o suor eles extraem,
E dão seu sangue meio a sóis ou luas.
Cavaleiros sem um nome,
E sem um cavalo exatamente,
Montam suas motos fugindo a fome,
Ou por querer manter ativa a mente.
Fantasmas de um passado,
Forjados nas variadas lembranças,
Cada um com seu pacto criado,
Em busca de sonhos qual crianças.
Tantos motivos fazem o destino,
Que muitos sem nome descem ladeiras,
Nem todos cantarão o mesmo hino,