Neste Auto de Olhares sem rumo,
Elevem se os olhares a toda vida,
Abaixem os faróis do consumo.
Perfeição e o que muitos compram,
Porem o que e perfeito neste mundo?
Quem teria criado as coisas que rumam,
Para onde tudo se compara a um fundo.
Neste Auto os personagens diferentes,
Serão chamados sempre muito especiais,
Por sentirem muitas coisas que não sentes,
Por verem na vida detalhes cegos aos demais.
Quem disse que a multidão e boa platéia?
Quem nunca quis se recolher ao reservado,
Acaso não sofreria nunca o herói de odisseia,
Nem ao pensar em suas perdas do passado?
Um auto aqueles que nascem mais únicos,
Com múltiplas características abençoadas,
Eles precisarão vencer os desafios lúdicos,
Em ritmo que nem sempre tem a mesmas toadas.
Um auto a cada menino maluquinho,
Personagem residente em cada criança,
Que tenham seus Ziraldos no caminho,
A escrever as historias de sua infância.
Um auto a cada rara inteligencia,
Latente no espectro de cada espirito,
As cortinas revelem com toda latência,
Que cada um pode ser, Um Auto Bendito.
02/04/2020