De um certo ano, mês de março
Quando o Imperador com afinco,
Assinou a lista de leis sem embaraço.
Era ano de mil e oitocentos,
E já se passavam vinte e quatro,
Depois de se constitui como o centro,
De uma independência feita em fato.
O que se entitulava o Imperador,
Reivindicou para si mais Direitos,
Fez para seus descendentes um andor,
E pediu a eles sua própria garantia.
Queria em suas mãos poder pleno,
Para gerenciar o seu novo mundo,
Dos escravos não abria mão, sereno,
Queria pra votar que tinha um fundo.
Acima do parlamento se colocava,
Exigindo para si alta reverencia,
Nem tanto da mulheres ele lembrava,
Nem os que escreveram com eminência.
Eis que hoje tal data do passado,
Ilustra a rua de enorme comércio,
Onde quase tudo pode ser encontrado,
De importadas tecnologias até remédio.
E a leve desordem hoje lá espalhada,
Pouco lembra a ordem de uma carta magna,
Mesmo por que dá nome a uma avenida,