No Último dia
Passaram-se quatro anos,
Antes deste dia se repetir,
Quantos dias para sorrir,
Quantas coisas nos planos.
O curioso calendario a rir,
Concede um dia, desenganos,
Seja aos santos ou profanos,
Mais um vinte e nove a surgir.
Entre os gregos ou troianos,
No direito de ir, voltar ou vir,
Sem cavalos e sem enganos.
No ultimo dia há de se adquirir,
Uma dadiva a vivos humanos,
Um dia a mais pra se descobrir.
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