Leve adeus a um paraíso,
Perseguindo cada sorriso,
É preciso contar o amanhã.
Tempo este vazio impreciso,
Qual aguas de um alto tobogã,
Corre e escorre pra ídolo e fã,
Levando pessoas a perder juízo.
Gente louca ou gente sã,
Até o alegre perde o riso,
Surge a se atrair como imã,
Criado por humanos no afã,
De um compreender preciso,
Do tempo a viver como clã.
18/10/2021
(Do livro em desenvolvimento:
Um sarau de Mentiras
Cap. VI - O Tempo)
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