São ricos em cada pobre rima,
Com seus humores para cima,
Sem seus amores e no sofrer.
Loucos por cada obra prima,
Contraditórios desde o nascer,
Transitórios em algo a esconder,
Mesmo que seu sentir suprima.
Loucos os poetas por morrer,
De amores que ele mesmo reprima,
Deixando por seus versos escorrer.
Seu sangue como matéria prima,
Do que esconde só para o outro ver,
A beleza que nenhum olhar reprima.
20/10/2021
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