Tempo e rosa, seu espinho,
Dores e cores que marcam
Quem dera dizer que passam,
As feridas de um ser sozinho.
Dores e cores que marcam
Quem dera dizer que passam,
As feridas de um ser sozinho.
Haja doses que o ser curam
Amor próprio ribeirinho,
Que ecoa, canta passarinho,
Deixa fluir o que procuram.
Deixa fluir o rio devagarinho,
Pranto, uns dizem que curam,
Outros preferem o carinho.
Que pelos sonos borbulham,
Enquanto se curam do espinho,
A sonhar com rosas que brilham.
10/08/2021
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