O mesmo ar que se respira,
Sopra entre loucura a lucidez,
Num revezar qual seria a vez,
Entre os dias assim, o que viria?
Sopra entre loucura a lucidez,
Num revezar qual seria a vez,
Entre os dias assim, o que viria?
Sonhos e desejos o que se fez,
Risco a solta na esquina que vira,
Paz e sossego, irritação, dor e ira,
Cada um será pobre ou um burguês.
Rios e mares enquanto se pira,
Fluem a preparar um chá das seis,
Tempo que já nem mais respira.
Tudo passa, presente se liquefez,
Entre futuros, que nada interfira,
Nos sopros do que se desfez ou refez.
14/05/2021
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